Durante o bojo da Revolução Francesa, apenas á nobreza tinham acesso ás óperas, excluindo os indivíduos de pouco poder aquisitivo. Na atualidade brasileira, o acesso á cultura continua restritivo devido a discriminação e a ausência de representatividade política, ocasiona um problema.Desse modo, é preciso reverter esse cenário destrutivo e retrógrado da bandeira verde-amarela. Primeiramente, a problemática do acesso á cultura, advém de diversos precedentes, dentre eles a tentativa de segregar uma classe considerada inferior. Tal situação se dá, pois alguns cidadãos discriminam os outros apenas pelo modo de se vestir, agir e pensar,abrindo uma lacuna na educação e na sociedade do país, além disso, usam termos como cultura erudita para camuflar o preconceito.Sob essa ótica, a teoria marxiana de que há uma guerra ideológica entre classes confirma esse traço no cotidiano. Assim, enquanto não houver uma consciência sobre o tema, continuará inadequando a forma de se agir para uma solução. É elementar pontuar, ainda, que a falta de pessoas no âmbito político que lute para levar conhecimento as camadas mais carentes, contribui para a resiliência do dilema. Isso ocorre, porque não há tanta prioridades com Leis que facilitem a ida de jovens em busca de novas experiências.Prova disso, então, são os dados da Unesco, ao introduzir que cerca de 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança.Destarte, conforme o ideário newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado, até que uma força seja atuada sobre ele, ou seja, a aplicação de um estímulo contra a mazela se faz imprescindível e é um caminho para combatê-lo. Fica claro, portanto, que medidas são necessárias a fim de atenuar os impasses. É mister que o Mec em parceria com as escolas estimulem a capacidade de se conviver com as diferenças por meio de dinâmicas, aulas de sociologias e projetos sociais para minimizar o preconceito. Em adição, cabe o poder Judiciário em promover uma Emenda Constitucional que ofereça para a população idas a eventos culturais com gratuidade e passagens de transporte, ademais obrigar as prefeituras realizarem espetáculos de cultura. Por fim, as emissoras de televisão podem usar de campanhas, jornais e novelas para inibir o preconceito existente e cobrar do poder público o direito á cultura. Afinal, o homen não é nada sem a educação como dizia o filósofo Kant.