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Enviada em: 22/09/2017

Durante o bojo da Revolução Francesa, apenas á nobreza  tinham acesso ás óperas, excluindo os indivíduos  de pouco poder aquisitivo. Na atualidade brasileira, o acesso á cultura continua restritivo devido a discriminação e a ausência de representatividade política, ocasiona um problema.Desse modo, é preciso reverter esse cenário destrutivo  e retrógrado da bandeira verde-amarela.     Primeiramente, a problemática do acesso á cultura, advém de diversos precedentes, dentre eles a tentativa de segregar uma classe considerada inferior. Tal situação se dá, pois alguns cidadãos discriminam  os outros apenas pelo modo de se vestir, agir e pensar,abrindo uma lacuna na educação e na sociedade do país, além disso, usam  termos como cultura erudita para camuflar o preconceito.Sob essa ótica, a teoria marxiana de que há uma guerra ideológica entre classes confirma esse traço no cotidiano. Assim, enquanto não houver uma consciência  sobre o tema, continuará inadequando a forma de se agir para uma solução.     É elementar pontuar, ainda, que  a falta de pessoas no âmbito político que lute para levar conhecimento as camadas mais carentes, contribui para a resiliência do dilema. Isso ocorre, porque não há tanta prioridades com Leis que facilitem a ida  de jovens  em busca de novas experiências.Prova disso, então, são os dados da Unesco, ao introduzir  que cerca de 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança.Destarte, conforme o ideário newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado, até que uma força seja atuada sobre ele, ou seja, a aplicação de um estímulo  contra a mazela se faz imprescindível  e é um caminho  para combatê-lo.      Fica claro, portanto, que medidas são necessárias a  fim de atenuar os impasses. É mister que o Mec em parceria com as escolas estimulem a capacidade de se conviver  com as diferenças  por meio de dinâmicas, aulas de sociologias e projetos sociais para minimizar o preconceito. Em adição, cabe o poder Judiciário em promover  uma Emenda Constitucional  que ofereça  para a população  idas a eventos culturais com gratuidade e passagens  de transporte, ademais obrigar as prefeituras realizarem espetáculos de cultura. Por fim,  as emissoras de televisão  podem usar de campanhas, jornais e novelas para inibir o preconceito existente e cobrar do poder público o direito á cultura. Afinal, o homen não é nada sem a educação como dizia o filósofo Kant.