Materiais:
Enviada em: 23/10/2017

Na historicidade mundial, a criação das enciclopédias, no período em que o Iluminismo ganhava popularidade, corroborou os ideais desse a respeito da razão e do acesso ao conhecimento por parte da população, facilitand seu engajamento cultural. Entretanto, por mais que os meios comunicativos, como a internet e a televisão, evoluam constantemente, o Brasil se enquadra em um "déficit" no quesit da democratização de suas artes e culturas, principalmente nas regiões mais pobres do país. Destarte, a nação verde e amarelo não detém o saber a respeito de sua literatura, teatro, dança, entre outros - desafiando os governos a alterarem esse quadro crítico.    Em primeiro plano, a cultura é, substancialmente, um produto das interações entre os homens e uma marca da identidade nacional.Nesse viés, o não conhecimento do passado e da cultura do lugar em que se vive promove uma sociedade que não valoriza suas origens, seu nacionalismo e que está sem o devido conhecimento das manifestações culturais do seu país. Nesse ínterim, é um impasse ao Estado solucionar índices como os de museus em apenas 27,2% das cidades brasileiras e os teatros situados em somente 23,4% dos ambientes urbanos (Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE).    Em adição ao exposto, o desenvolvimento de uma sociedade engajada culturalmente não pauta-se apenas no acesso à históra e às artes, mas sim, de modo que a educação não tenha seu acesso restrito. Decerto, o uso da internet está, cada vez mais, presente no âmbito educacional, além dos livros continuarem de suma importância no estudo do cidadão. Assim, a ineficaz acessibilidade à "rede" e o alto custo das obras literárias (De acordo com o site "unesco.org") constituem-se como um desafio ao desenvolvimento educacional - o que promove uma população aculturada e deficiente na questão do ensino cibernético.    Infere-se, portanto, que uma culturalização democrática torna-se desafiante ao Governo, no entanto essa deve ser priorizada. Em virtude do valor para com a cultura nacional, o Ministério da Educação poderia investir no ensino fundamental, com uma disciplina exclusiva à divulgação dessa, por meio de materiais voltados ao retrato das diversas manifestações de cultura e regionalidade do Brasil. Ademais, o Poder Executivo poderia dar incentivos fiscais para a implantação de empresas de comunicação e editoras a fim de aumentar a quantidade dos serviços de internet e da venda de livros no país, em visão de disseminá-los aos povos carentes. Mediante essas alterações, a proposta Iluminista ampliar o conhecimento da população poderia acontecer.