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Enviada em: 24/10/2017

A Constituição Brasileira de 1988 estabeleceu a universalização ao acesso às fontes de cultura, logo são parte integrante dos direitos humanos. No entanto, na atual década, tal acesso destinado à população apresenta grandes limitações em função das políticas públicas ineficazes e ao custo cobrado para o acesso. Diante disso, torna-se passivo de debate os desafios enfrentados, no que se  tange à questão da democratização da cultura no Brasil. No que se refere à problemática, pode-se tomar como primeiro ponto a ser debatido as políticas ineficientes do país. É sabido que, em 2014, cerca de 73% dos municípios brasileiros não possuíam museus ou livrarias. Tal deficiência é fomentada pela falta de investimentos públicos, que priorizam obras imediatas, como : transporte e construção de estradas. Em consequência disso, 70% dos brasileiros nunca assistiram a um espetáculo de dança. Outrossim, o  custo elevado para obtenção destes serviços contribuem para a manutenção dessa realidade. Fato relacionado a leitura , por exemplo, devido aos preços altos os cidadãos das classes baixas não podem custear  este hábito; evidenciando que a concentração de livros está nas mãos de poucos, logo a maior parte da população não possui esse costume. Situação potencializada pela ausência de bibliotecas e internet na maior parte das cidades do país. Portanto, medidas são necessárias para ampliar a democratização ao acesso à cultura. Para isso o Ministério da cultura deve investir mais na construção de livrarias, museus, ou seja, espaços para a produção cultural em locais menos beneficiados. O mesmo Ministério juntamente com parcerias-público privadas devem investir em projetos itinerantes que levam cultura à essas comunidades. Além disso, o governo deve financiar projetos como o Vale-cultura, a fim de expandir seu alcance e possibilitar o acesso às classe mais baixas. E assim, construir uma nação mais desenvolvida e consolidar os princípios instituídos pela Constituição.