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Enviada em: 25/10/2017

Instrução, auto-conhecimento,ganho cultural.Essas são algumas das funções desempenhadas pela arte,sendo direito de todos o acesso à mesma.Entretanto, apesar de garantido na teoria, o que se vê na prática é a transformação das manifestações artísticas em um privilégio de poucos.Nesse contexto, deve-se analisar a barreira social, bem como a falta de estímulo.     Em primeira instância, é importante ressaltar a elitização do acesso à arte de "alto padrão".Teatros,musicais e até mesmo livros possuem preços altíssimos, o que dificulta a popularização, sobretudo pelas classes mais baixas.Prova disso é que segundo a UNESCO, 70% dos brasileiros nunca assistiram à um espetáculo de dança.Associando esse cenário à heterogeneidade brasileira, tem-se uma clara concentração da maioria dos meios de acesso à arte nas mãos de poucos.    Soma-se a isso o claro desinteresse de boa parte da população no contato com a cultura.Isso decorre da inexistência de uma formação cidadã que vise a valorização dos diversos tipos de arte, tanto por parte dos pais quanto das escolas.Consequentemente, as crianças acabam interiorizando e reproduzindo a ideia errônea de que "arte" se limita apenas à aquilo que lhe é familiar,criando certo preconceito.    Dado o exposto, infere-se que é preciso ampliar o acesso da população à cultura.Logo, é necessário que o Ministério da Educação, em parceria com as escolas, implemente uma política que trate a arte como algo mais positivo.Para tal, deve-se adicionar obras como filmes nacionais e livros contemporâneos aos tradicionais atualmente utilizados, a fim de despertar maior interesse dos jovens na arte.Dessa forma, cria-se uma cultura de valorização da cultura em suas mais diversas variantes,tornando a acessibilidade efetiva e criando pessoas mais instruídas e cientes do papel exercido pela arte na sociedade.