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Enviada em: 03/11/2017

Entre os maiores desafios da contemporaneidade está o acesso a cultura no Brasil onde o pensamento amplamente difundido é de que a cultura é algo que apenas a elite tem acesso, devido ao alto custo de produções culturais e a falta de interesse/informação de grande parte da população. Para que se crie uma sociedade com maior senso crítico, é importante que o acesso a cultura seja homogêneo por todo o Brasil. Um país de grande território como o do Brasil, há a presença de inúmeros povos, etnias e grupos sociais que possuem seu próprio conjunto de crenças, tradições e produções artísticas, tendo, portanto, uma cultura específica. Democratizá-la, em nosso país, é, então, valorizar todas as manifestações, não preterindo uma em razão de outra, garantindo que todos os grupos sejam contemplados. Entretanto, nem sempre o acesso a toda essa diversidade é tão presente, deixando a aquarela brasileira, a princípio cheia de cores, apenas na letra da música. Porém, em regiões interioranas do país e em áreas periféricas das grandes cidades a infraestrutura, necessária para que o acesso a cultura se torne amplo, não é priorizada, e por isso tal acesso se torna reduzido a Rádio e TV (o que deixa cidadãos alienados quanto a existência de outras manifestações culturais). Uma sociedade sem cultura é uma sociedade sem sendo crítico e como é de dever do Estado, garantir a plena execução civis, políticos e sociais de todos, entre eles a educação, que deve ser, via Ministério da Educação obrigatório o ensino cultural em escolas. Além disso, a criação de locais de estímulo ao contato das crianças, adolescentes e adultos com o universo literário e cinematográfico, por exemplo, poderia representar uma tentativa de democratização mais tangível e realizável. Só assim poderemos alcançar, de vez, o colorido cantado por Ary Barroso na histórica Aquarela do Brasil.