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Enviada em: 21/02/2018

O acesso a cultura é um direito defendido pela ONU, contudo muitas vezes o direito a utilização desse meio encontra-se controlada nas mãos de uma pequena parcela privilégiada da população não atingindo as classes menos favorecidas, criando uma população inapta e pouco versada    Esse é o caso do Brasil, mesmo encontrando muitos centros que visam o crescimento do prestígio a arte e cultura, o público dessas instituições é majoritariamente formada por pessoas beneficiadas economicamente, poucas vezes encontrando indivíduos de classes econômicas mais baixas, principalmente pelos altos custos de que envolvem esse entretenimento criando nesse contexto uma monopolização desse beneficio que deveria ser concedido a todos.     Muitas são as consequências desse fato, dentre eles o aumento do analfabetismo funcional, encontrada em mais da metade da nação brasileira, criando um grupo de pessoas que podem ser utilizadas como massa de manobra, além da diminuição gradativa de artistas, espaços artísticos e culturais do país, atualmente metade dos produtores de conteúdo artístico não possuem carteira de trabalho ou trabalham por conta própria, existindo uma tendencia ao aumento desse valor.     Conclui-se que as populações desprivilegiadas financeiramente encontram grandes dificuldades em relação ao seus direito a cultura, causando pouca procura desse, o que ocasiona no analfabetismo funcional e no decrescimento de espaços artísticos e culturais, portanto medidas devem ser tomadas para a resolução desse problema, o Ministério da Cultura associada ao Ministério da  Educação e ao governo federal deve por meio de impostos direcionados a cultura financiar excursões de alunos do ensino fundamental das escolas públicas para museus e galerias de arte com intuito de entusiasmar crianças e adolescentes para que em sua maioridade continuem a frequentar esses lugares