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Enviada em: 10/06/2017

Segundo pesquisas da Organização das Nações Unidas (ONU), 23% da população da América Latina está obesa. Esse número alarmante evidencia grandes impasses na alimentação e na prática de exercícios pelos indivíduos do continente. Fatores de caráter econômico, bem como tecnológico, expressam a urgência de mudanças nesse cenário.    É importante pontuar, de início, a influência do novo modo de vida no ganho de peso da população. Como reflexo do modelo econômico vigente, a indústria alimentícia proporcionou uma solução rápida e acessível ao cotidiano dos cidadãos. Os chamados fast foods, entretanto, são responsáveis pela deterioração nos hábitos alimentares, ocasionando o fenômeno da obesidade. Tal fato pode ser ratificado pelo documentário "A dieta do palhaço", em que o autor expõe as graves consequências de uma alimentação baseada nesses produtos.    Outrossim, tem-se a popularização dos aparelhos eletrônicos como cerne da questão do sobrepeso. Com o vício nessas novas tecnologias, a prática de exercícios foi reduzida consideravelmente. Nesse sentido, pesquisas de 2012 da área apontaram que cerca de 20% das crianças passavam mais de 4 horas em frente à televisão, configurando um quadro de ausência de atividades físicas entre esses indivíduos.    É notória, portanto, a relevância de fatores econômicos e tecnológicos na problemática supracitada. Nesse viés, cabe ao Estado, por intermédio dos órgãos responsáveis, orientar a população acerca da alimentação saudável e sua importância. Tal medida pode ser efetivada por meio de campanhas na internet e nos postos de saúde, a fim de minimizar o consumo de produtos maléficos à saúde. Paralelamente, as escolas, em consonância com os governos municipais, devem estimular a prática de esportes na juventude. A ideia é, a partir de palestras e debates nas salas de aula, além da organização de campeonatos nos municípios, construir uma consciência coletiva de cuidado com o corpo. Dessa forma, a busca pela redução do número de obesos no país será consolidada.