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Enviada em: 12/06/2017

No século XXI, a globalização contribuiu para que as redes de comércio se integrassem, desta maneira padronizando a maior parte das formas de consumo no mundo. Tal fato, fez com que muitas multinacionais, como algumas empresas de tecnologia e fast food se espalhassem gerando uma massa de utilizadores de seus produtos. Contudo, essa expansão ubíqua tem favorecido um grande problema que é a obesidade, pois as características requeridas para o uso dos produtos dessas corporações não envolvem o gasto de catexia física.   No Brasil,a ausência de informações sobre as causas e consequências da obesidade tem gerado muitos adeptos à praticas que levam ao desequilíbrio do peso. Muitas pessoas passam horas do cotidiano utilizando os conteúdos de mídias eletrônicas, praticando maus hábitos alimentares ou ainda frequentando redes de mercantilização de alimentos. Esses costumes, típicos da modernidade, são alguns dos mais nítidos fatores causadores do sobrepeso na população brasileira. Tais elementos ,entretanto, em consonância com a obesidade são as principais vias de acesso ao desenvolvimento de problemas vasculares, cardíacos e ate psíquicos.    Supracitados alguns dos elementos que integram a questão da obesidade no Brasil vale ainda mencionar o ciclo vicioso que esse cenário pode ocasionar para as gerações futuras. No país, segundo dados da Organização das Nações Unidas, cerca de vinte milhões de pessoas se encontram em estado de obesidade. Isso abre um precedente de risco, principalmente para as crianças que tem pais obesos, pois os púberes que são inseridos num ambiente cujas práticas alimentares são precárias tendem a desenvolver a obesidade por consequência. Sendo assim, é indubitável que há a necessidade de que as discussões acerca da obesidade passem a ser objeto de cognição pelas autoridades públicas do Brasil.     Desta forma, medidas do governo federal em conjunto com o governo estadual devem ser criadas para o sanar dessas questões. Portanto, o governo federal deveria desenvolver em aliança com as redes de televisão aberta propagandas educativas sobre as causas e consequências que as más práticas de saúde acarretam, assim a pessoas teriam uma base elucidativa mais sólida para discernir o que é bom ou ruim para os seus corpos. Os governos estaduais deveriam promover palestras direcionadas aos pais obesos – com o intuito de fazer com esses se auto conscientizem e também tenham um repertório de ensinamentos para transmitirem aos seus filhos. Fazendo-se isso o Brasil estaria caminhando rumo a um futuro onde a população teria mais precauções e discernimento, não mais ficando a mercê dos riscos e das desinformações inerentes da contemporaneidade.