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Enviada em: 21/07/2017

“Eu acredito que podemos mudar o mundo através da alimentação.” A frase é de Bela Gil, chefe e nutricionista, fundamentando a escolha de sua dieta em meio a tanto desequilíbrio nutricional. De fato, a sociedade atual, acelerada e prática, estão não só aumentando o diâmetro da cintura como também desenvolvendo outros efeitos negativos, tudo isso é fruto de uma má alimentação diária.     Embora os produtos industrializados sejam mais saborosos e rápidos, isso não é o suficiente para tirar a carga de problemas futuros que eles trarão. Com uma sociedade em que a falta de tempo tornou-se pretexto para a alimentação dos famosos fast food, não tão saudáveis e pouquíssimos nutritivos, várias são as consequências que o indivíduo desenvolve , podendo comprometer a sua expectativa de vida. Ademais, são desses produtos com alto teor de açúcar, sal e gordura que a mídia enaltece diariamente a fim de persuadir qualquer faixa etária para o maior consumo. Um exemplo disso são as diversas propostas de brindes infanto-juvenil da McDonald's para o consumo de hambúrgueres.    É desse imediatismo, que surge a primeira consequência, a obesidade. Essa por sua vez vem acompanhada de uma série de outros problemas como a hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Não bastasse isso, com os maiores índices de pessoas doentes, mais sobrecarregados ficam os hospitais públicos. Apesar do ministério da saúde do Brasil propor metas para diminuir a obesidade, isso se torna incipiente à medida que há ações isoladas em poucas escolas. Além disso, esse contexto não pertence só ao Brasil, como também ao mundo. Um exemplo são os países da Inglaterra e Alemanha.    Fica claro, portanto, que há uma carência nutritiva na alimentação da população e isso deve ser tratado de modo que suas sequelas sejam cada vez menores. Para isso, o governo de modo geral deve cobrar das escolas uma postura de educação alimentar, começando a oferecer em suas cantinas lanches saudáveis e trazendo por meio de palestras a importância de atividades físicas e do consumo moderado de industrializados. Por outro lado, o SUS (Sistema Único de Saúde) em parceria com a publicidade deve alertar por meio de campanhas a valorização da comida saudável. Só assim, tratando as causas, a população enxergará de fato a importância de uma boa alimentação.