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Enviada em: 12/06/2017

Gilberto Freyre afirmava que, sem um fim social, o saber será a maior das futilidades. Dessa forma, o Sistema Único de Saúde (SUS), implementado e legalizado na Constituição de 1988, garante aos brasileiros acesso à saúde pública. Contudo, dentre as várias patologias que afligem o sistema, está a obesidade que, dentre outros fatores, vem sendo motivo de preocupação. Com isso, faz-se necessária a participação de diversos setores da sociedade para solucionar tal questão.       Antes de tudo, é preciso perceber que, o excesso de peso traz consigo graves complicações, como a hipertensão, a diabetes, as doenças cardiovasculares, entre outras. Por consequência, geram-se gastos elevados na saúde pública que, por ser acessível, carece de recursos e profissionais capacitados que minimizem os danos causados pela obesidade e complicações.       Entretanto, o impasse está longe de ser solucionado. Pelos maus hábitos enraizados no dia a dia dos brasileiros, em virtude de fatores diversos, elevam-se assim os índices de pesquisas realizadas sobre o problema. A exemplo, uma pesquisa realizada no Brasil aponta que mais de dez por cento de sua população é obesa, número este equivalente a vinte milhões de pessoas. É inegável a urgência de mudanças positivas para benefício de diversas esferas.       Diante disso, medidas são necessárias para solucionar o tema. Por meio do Governo em parceria ao Ministério da Saúde, é imprescindível os investimentos em recursos e profissionais qualificados que garantam o bem estar dos pacientes. Além disso, assim como dizia Immanuel Kant, que o homem é aquilo que a educação faz dele, é interessante haver nas escolas e nas empresas campanhas e palestras educativas sobre mudanças de hábitos, o que inclui alimentação saudável e prática de exercícios físicos, a fim de minimizar danos causados pelo excesso de peso.