Os efeitos da obesidade na saúde pública. Indubitavelmente são catastróficos, pelo motivo que a obesidade é considerada de fato, uma doença e tem trazido grande preocupação e prejuízos para a saúde pública. Alarmante o número de brasileiros que estão acima do peso, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia, mais de setenta e cinco por cento da população está no sobrepeso, ou seja com o IMC (Índice de Massa Corpórea) entre 25 e 29.9. Considerando que parte da sociedade tem uma certa predisposição ao ganho de peso, alimentação não saudável, situações estressantes da vida cotidiana e a falta de exercícios físicos, ocorreu na última década o aumento exorbitante da obesidade no Brasil e no mundo. São oitenta milhões de Brasileiros e vários milhões pelo resto do planeta. Podemos considerar uma Pandemia em evolução. Vale pontuar que ocorreu o aumento significativo da morbimortalidade nessa população devido as consequências danosas em se tornarem hipertensas, diabéticas, dislipidêmicas e com outras complicações cardiovasculares e metabólicas. Louvável que o Governo Brasileiro tenha lançado um projeto para alcançar metas em diminuir a obesidade no país até 2019 com uma politica para diminuir o consumo de alimentos calóricos através de uma alimentação mais saudável, todavia, só isso não basta. Deve alavancar uma política estratégica mais agressiva , pois o problema é uma uma bomba relógio. A ONU em suas Ações para mudar a Nutrição no mundo já estabeleceu regras mais sérias e abrangentes. Dessa maneira, além do comprometimento de todas facetas da população, dos empresários, dos governos, dos ministérios, a resolução é uma questão de educação. Nas universidades, nas escolas e na mesa, dos pais para os filhos. Como dizia Emmanuel Conte, sociólogo; " o homem é o que a educação faz dele."