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Enviada em: 26/10/2017

Com o advento das revoluções industriais e a ascensão do capitalismo, o mundo passou a buscar mais o consumo de bens do que a vida saudável. No que se refere à obesidade no Brasil, percebemos que sua incidência vem acometendo um parcela cada vez maior da população. Nesse sentido, convém lembrar que esse problema ultrapassa o campo social e atinge também o econômico.  Estima-se que cerca de 10% da população adulta brasileira esteja sofrendo com a obesidade, o que impacta diretamente o sistema de saúde pública e torna  investimentos cada vez maiores necessários. Hoje aproximadamente 5% da verba do SUS é revertida para os que sofrem desse problema, e os números tendem a aumentar com o crescente número de obesos em território nacional, o que aponta essa realidade como sendo cada vez mais comum.  Outro fator existente que contribui para a perpetuação de tal fenômeno é a pouca atenção que ele vem recebendo, resultando em uma atual e uma possivelmente futura geração que trata com descaso pessoas que sofrem com o excesso de gordura corporal, e mesmo que o poder público tenha movido ações relacionadas ao tema, elas se mostraram insuficientes e pouco efetivas.  O Estado brasileiro necessita, portanto, continuar a mobilizar esforços afim de garantir que o problema seja controlado. No âmbito educacional, as escolas devem auxiliar na formação de cidadãos com maturidade e consciência do quão problemática pode ser a realidade dos indivíduos que sofrem com sobrepeso. Dessa forma, é importante que sejam ensinados e debatidos conceitos como alimentação saudável, consumo etc, adequando-os a cada faixa etária.