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Enviada em: 09/07/2017

Segundo o filósofo René Descartes, "Não existem métodos fáceis para resolver problemas difíceis". Todavia, não basta sair da inércia, isto é, é preciso ter prudência e, dessa forma, promover medidas que busquem eficazmente minimizar os problemas que a obesidade gera na saúde pública. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a genética de alguns indivíduos e fatores psicológicos.    Em primeira análise, cabe pontuar que a genética de algumas pessoas favorece à obesidade. Isso se torna evidente porque o biotipo físico chamado de endomorfo, tem uma maior facilidade de acumular gordura em comparação com os outros dois biotipos, ectomorfo e mesomorfo, devido a um maior número de células de gordura, os adipócitos. Diante disso, percebe-se que indivíduos que possuem genes favoráveis para ganhar peso precisam ter mais cuidado com a alimentação para que não se tornem pessoas obesas, trazendo problemas para elas mesmas e para a saúde pública, pois, segundo dados do jornal O GLOBO de 2013, o SUS gasta 488 milhões por ano somente com doenças relacionadas com a obesidade.    Ademais, convém frisar que fatores psicológicos podem levar à obesidade. Comprova-se isso, pois muitos fumantes, quando tentam parar de fumar, sofrem de ansiedade. Tal fato ocorre por que o cigarro causa uma sensação de saciedade e, quando esse costume é deixado de lado, as pessoas buscam outras formas de ter essa impressão, por exemplo, se alimentando de forma exagerada. Dessarte, há cada vez mais indivíduos doentes em hospitais, tendo em vista que os maiores problemas causados pela obesidade, são as doenças geradas por ela, como a hipertensão arterial e colesterol alto, fazendo o Governo ter de disponibilizar uma grande quantia de verba que poderia ser destinada para outros tratamentos e contribuindo para superlotação dos hospitais públicos.    Medidas, portanto, são necessárias para resolver a problemática. Primeiramente, é essencial que o Ministério da Educação implemente nas escolas um conhecimento alimentar proporcionado por nutricionistas, principalmente para crianças que possuem genética favorável para o ganho de peso, pois segundo o filósofo Immanuel Kant," O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Ademais, é preciso que o Governo utilize o dinheiro arrecadado dos impostos fornecendo auxílio de psicólogos para pessoas que sofrem de fatores psicológicos e buscaram na comida uma forma de "tratamento", tendo um aumento de peso inesperado. Dessa forma, com a utilização desses métodos, o índice de obesidade irá diminuir junto com os gastos de saúde e a superlotação nos hospitais públicos.