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Enviada em: 12/10/2017

O MacDonald's teve sua inauguração na década de 1940 como uma churrascaria, anos mais tarde veio a se tornar a maior rede de restaurantes fast food do mundo, dando início ao novo modelo alimentar adotado por boa parte do planeta, inclusive o Brasil.  Partindo dessa premissa, é possível relacionar os novos hábitos alimentares com o crescente número de obesos na população. Por conseguinte, tal característica corporal tem profundos efeitos na saúde pública, seja pelo desenvolvimentos de doenças crônicas, seja pela queda na qualidade de vida de crianças e jovens.        Referindo-se à história, após a Primeira Revolução Industrial houve o processo de urbanização nas metrópoles e o início de um novo modelo de trabalho, que consistia em uma grande carga horária trabalhando fora de casa eliminado o tempo destinado ao preparo de refeições. Consequentemente, restaurantes rápidos e alimentos industrializados com duração maior ficaram cada vez mais populares. No entanto, tais consumíveis acabaram se transformando em comidas extremamente prejudiciais à saúde devido ao alto teor de conservantes e derivados. Desse modo, a população adepta desse hábito alimentar, somada a falta de atividade física, é facilmente vítima de obesidade e sobrepeso, que à longo prazo são capazes de gerar doenças crônicas como hipertensão e diabetes.       Outrossim, no contexto contemporâneo, o novo estilo de vida e de alimentação não estão restritos apenas a adultos e trabalhadores. Crianças e adolescentes são à todo momento bombardeados com influências no dia a dia através da mídia e da própria sociedade a consumirem mais e mais alimentos industrializados. Dessa forma, a obesidade vem afetando também boa parte dos jovens, que estão cada vez mais acostumados a viverem em meio a problemas de saúde, fazendo com que as consequências da obesidade e do sedentarismo sejam considerados normais e comuns na sociedade tirando o real foco dos malefícios causados. Como resultado, as gerações contemporâneas crescerão dedicando menos cuidados à esse tipo de doença e tendo uma qualidade de vida mais decadente.         Sendo assim, os efeitos da obesidade na saúde pública devem ser combatidos o quanto antes para que não perpetuem nas gerações futuras. Portanto, o Governo Federal deve promover a facilidade de encontrar comidas mais saudáveis nos centros metropolitanos através do incentivo monetário e da disponibilidade em praças públicas a fim de que produtores orgânicos tenham mais incentivo de produzir e vender seus produtos. Ademais, o Ministério da Educação e Cultura deve proibir o consumo de refeições nas escolas que não apresentem os ideais saudáveis impostos por nutricionistas consultados, além de aumentar o tempo das aulas de educação física com a intenção de estimular a prática de esportes e diminuir o sedentarismo.