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Enviada em: 15/07/2017

A obesidade hoje é um mal planetário. A sociedade atual, acelerada e sintética, está recheada de problemas relacionados à má alimentação e, principalmente, ao peso excessivo. Nesse contexto, optar por refeições com valores inversamente proporcionais nas questões de praticidade e nutritividade pode não ser a escolha mais inteligente. Logo, o aumento expressivo do número de obesos acarreta na sobrecarga do sistema público de saúde.     O gasto anual estimado do SUS (Sistema Único de Saúde) com a obesidade é de R$ 460 milhões distribuídos em internações por diabetes, hipertensão, problemas cardiovasculares e cirurgias bariátricas. Evidentemente, com o crescimento dos índices de sobrepeso os custos tendem a aumentar, além de a expectativa de vida da população ser comprometida cada vez mais.    Cabe salientar também que, a busca do prazer imediato e o pouco cuidado com o futuro têm sido prioridade na vida de grande parte dos indivíduos. Tal fato é interpretado por Zygmunt Bauman, sociólogo contemporâneo,  como característica da sociedade líquida, a transformação do cidadão em consumidor que entra em conflito pela amplitude das escolhas que estão disponíveis ao seu redor.    Dessa forma, fica claro que ao mesmo tempo em que paga-se um preço comercial pelo alimento, dependendo de sua procedência será paga também uma parcela em saúde, ou melhor, sua falta. Portanto, a escola como formadora de opinião, deve promover palestras de nutricionistas e até aulas de gastronomia, com o intuito de tratar o problema desde a infância. Além disso, a família e a mídia devem disseminar a valorização da alimentação saudável e equilibrada por meio de diálogo e campanhas a fim de diminuir o custo para a saúde pública.