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Enviada em: 21/07/2017

De acordo com o relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas, a ONU, quase 30% da população latina está obesa. No Brasil, esse cenário não é diferente, pois, segundo o Ministério da Saúde, no país, há mais pessoas que sofrem com obesidade do que com a fome. Nesse contexto, o excesso de peso é um problema grave de saúde pública, causado, sobretudo, pelo desequilíbrio entre alimentação e exercício físico, o que resulta em doenças graves no indivíduo. Dessa forma, faz-se necessário que o Estado em consonância com a sociedade civil busque caminhos para reduzir o índice de obesidade na população brasileira. A principal causa do crescimento contínuo do sobrepeso na população é a má alimentação aliada ao sedentarismo. Este é fruto da pouca conscientização sobre a necessidade da prática regular de exercícios físicos para a manutenção da saúde, aquele é originado pela busca constante por alimentos prontos rapidamente. Nesse sentido, a demanda por restaurantes "fast-foods", os quais apresentam alimentos com benefícios nutricionais, no mínimo, questionáveis, está crescendo em progressão geométrica enquanto a prática da atividade física não está sendo realizada. O principal problema dessa realidade, é que os maus hábitos afetam não somente o homem pós moderno, mas também as novas gerações, pois caso os costumes não sejam mudados, elas crescerão sem contato com alimentos saudáveis e sedentárias. Em consequência dos fatores citados anteriormente, conforme dados do Ministério da Saúde, cerca de 20 milhões de brasileiros estão obesos. Sendo assim, a obesidade no Brasil não é um problema apenas individual, mas sim um problema de saúde pública, sobretudo, porque o excesso de peso causa complicações severas, tais como: diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Dessa maneira, é fundamental que a União promova o combate à obesidade, afinal, qualquer iniciativa Estatal que vise promover a saúde e a qualidade de vida, é bem-vinda.  Torna-se evidente, portanto, que os efeitos da obesidade no Brasil são, inegavelmente, negativos. Para reverter esse mal, cabe aos Ministérios da Saúde e da Educação promover, nas escolas e postos de saúde da família, palestras para todo o seio familiar sobre a importância da alimentação saudável, com o intuito de estimular os adultos a trocar os fast-foods por alimentos nutritivos e ensinar as crianças e adolescentes a prevenir a obesidade e as doenças implicadas por ela. Ademais, cabe ao Ministério do Esporte e Lazer em parceria com as prefeituras municipais implantar academias ao ar livre, visando incentivar a prática de exercício físico. Dessa forma, além de minimizar o problema da obesidade no Brasil, o país estará dando um belo exemplo para o continente Americano.