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Enviada em: 20/07/2017

No contexto social vigente, a obesidade é retratada como um grande vilão na saúde pública, pois está associada a diversas doenças cardiológicas, endócrinas, respiratórias e psicológicas. Sabe-se que, o abuso de propagandas voltadas para o consumo de alimentos processados são uma das causas que prejudicam a educação alimentar desde a infância. Em decorrência disso, o peso corporal excessivo somado ao sedentarismo é identificado em grande parte da população. Porém, o descaso no acompanhamento e tratamento dos pacientes obesos é bastante nítido nos hospitais públicos.           A obesidade ocorre quando uma pessoa ingere mais calorias do que o corpo consegue queimar, devido a falta de exercícios físicos. É elementar que se leve em consideração que um dos potenciais responsáveis pela obesidade é o fato das pessoas estarem comendo mais fora de casa e, particularmente em redes “fast-food”. Com isso, propagandas de comidas prontas e rodízios de pizza vem atraindo a atenção de todos, principalmente das crianças. Em decorrência disso, os efeitos diretos mais evidentes sobre a saúde são doenças como a hipertensão arterial, risco de  AVC, aumento do colesterol, risco de diabetes tipo 2, apneia obstrutiva do sono, depressão e baixo auto-estima.           Deve-se abordar, ainda, que o SUS, Sistema Único de Saúde, para realizar o tratamento da obesidade através da cirurgia bariátrica, exige diversas competências, entre elas o paciente deve estar com 45 kg acima do peso ideal. Porém, após esse procedimento cirúrgico, o SUS não acompanha o paciente para submete-lo a uma nova adaptação de vida saudável, deixando o paciente vulnerável a voltar ao seu peso anterior. Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde revela que 48,5% da população está acima do peso, isso significa que a procura por procedimentos para redução de massa corporal é alta. Com isso, sites com alternativas para minimizar o drama da obesidade são os mais procurados na internet, mas a indicação de remédios e receitas para perca de peso sem a prescrição médica tem acarretado uma série de complicações a saúde.            Fica claro, dessa forma que o problema de obesidade está ligado aos hábitos alimentares, ao sedentarismo e a falta de um plano de saúde que acompanhe o paciente ajudando-o na regulamentação da  sua dieta. Dessa forma, faz- se necessário que o Ministério da Educação proponha projetos nas escolas ministrados por professores e nutricionistas para a educação alimentar. Além disso, o Ministério da Saúde deve investir em um número maior de nutricionistas nos hospitais públicos, e a mídia deverá alertar sobre os danos de uma alimentação irregular, rica em calorias. É importante que a mídia deixe de fazer o papel apenas publicitário em relação aos fast-foods,alertando, também sobre os riscos que esses alimentos gordurosos e hipercalóricos possuem.