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Enviada em: 28/07/2017

Dieta do fast-food       Problemas cardíacos. Pressão alta. Sono prejudicado. Esses são só alguns dos efeitos causados pela obesidade, fato alarmante, dado que 20 milhões de brasileiros se encontram nesse estado. Dessarte torna-se essencial reverter tal realidade em prol da qualidade de vida da população. Logo, há de se entender tal problemática, a fim de minimizá-la.        À vista disso, deve-se considerar os estudos sobre Indústria Cultural realizados por Adorno e Horkheimer, os quais determinam que essa tem a função de fabricar necessidades. Nesse viés tal ação pode ser comprovada através das propagandas massificadoras de redes de “fast-food” e de refrigerantes nos canais de televisão, principalmente durante o horário infantil. Dessa forma, os indivíduos são condicionados desde crianças a consumirem alimentos gordurosos e pouco nutritivos. Por conseguinte, gera-se uma sociedade acima do peso e, por isso, propensa a contrair sérios problemas de saúde, sendo fundamental erradicar tal questão.        Acresça-se a isso a sociologia funcionalista de Durkheim, a qual define que, para uma sociedade ser coesa, as Instituições Sociais devem funcionar perfeitamente. Contudo, no Brasil, isso não é realidade, principalmente na esfera da educação pública. Desse modo, os centros educacionais, muitas vezes, não disponibilizam em seus currículos aulas de educação alimentar. Além disso, a maioria desses estabelecimentos oferece para as refeições opções de alimentos gordurosos e de refrigerantes, ao contrário de uma comida saudável. Assim, formam-se cidadãos tendentes a optar por tais alimentos e, logo, a adquirirem o sobrepeso, levando a possíveis problemas de saúde.        Sendo assim, é primordial remodular o macrocosmo social brasileiro. Diante disso, cabe à sociedade médica lutar por uma população mais saudável, por meio de propostas de leis que limitem o número de propagandas de “fast-foods” e de refrigerantes, principalmente do horário infantil, nos canais televisivos, visando à diminuição de consumo de tais alimentos e de tais bebidas. Ainda, é de responsabilidade das escolas formar pessoas conscientes de suas alimentações, por meio da inserção de aulas e de palestras sobre o assunto e pelo fim da venda de alimentos não saudáveis e de refrigerantes, com o objetivo de gerar cidadãos saudáveis. Ademais, é imprescindível que o governo garanta o bem-estar geral, por intermédio de consultas gratuitas com nutricionistas pelo SUS, com o intuito de que os indivíduos sigam dietas balanceadas e nutritivas, evitando o sobrepeso, para que, assim, a humanidade se reinvente em um mundo mais saudável. Afinal, segundo Lavoisier, “nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.