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Enviada em: 30/07/2017

Preocupante. É o adjetivo para caracterizar o recente surto de obesidade no Brasil. A era dos "fast-foods" e comidas processadas está afetando negativamente a saúde da população. Em função disso, há um aumento do número de pessoas com doenças crônicas e depressão, enfermidades que não tem cura, apenas tratamentos para diminuir os sintomas.       Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a obesidade é fator de risco para doenças como a diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardiovasculares. Ou seja, é a base para algumas das principais causas de mortalidade da população. Geralmente, essas doenças são acompanhadas pelos médicos das Unidades de Saúde da Família, mas a falta de informação da população causa o agravamento do quadro clínico, especialmente em grávidas que já são diabéticas ou a adquirem durante gestação e comprometem o desenvolvimento do feto por falta de acompanhamento apropriado.       Além disso, vale ressaltar que vivemos em uma sociedade com forte apelo a magreza, seja pelas revistas ou propagandas. As piadinhas de mal gosto começam nas escolas, mas permanecem na vida adulta. Consequentemente, pessoas acima do peso sentem a necessidade de esconder seus corpos e muitas estão propensas a entrar em depressão, doença que ainda é pouco compreendida e afeta gravemente a saúde mental e física do indivíduo, especialmente se este não busca apoio profissional.       Conclui-se que a obesidade afeta drasticamente a saúde pública, sendo a base para diversas outras doenças. Para minimizar esse quadro é preciso investir em informação para a população por meio de atividades educativas, com médicos e nutricionistas, na USF, explicando sobre as consequências da obesidade e como evitar o sobrepeso. Além disso, é preciso direcionar pacientes, após a triagem, para o atendimento psicológico gratuito, o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial). Assim, evitando que a obesidade seja um fator de risco para a saúde da população e a sua permanência nas próximas geração.