Enviada em: 01/08/2017

Na contemporaneidade, tem-se discutido muito acerca da presença da obesidade na vida dos brasileiros. Dessa forma, percebe-se que as pessoas não estão dando a devida importância à prática de exercícios físicos e o cuidado com a alimentação. Nesse contexto, há dois fatores que não podem ser negligenciados, os gastos do governo com remédios para tratar as consequências da obesidade e a ausência da educação alimentar na vida das pessoas.    Em primeira análise, segundo a Universidade Federal de Brasília, o SUS gasta 488 milhões com doenças ligadas à obesidade, por ano. Por conseguinte, a falta de conhecimento sobre os efeitos de uma má alimentação aliada ao sedentarismo, resulta em investimentos para o tratamento de doenças, como diabetes e hipertensão. Ademais, todo esse capital aplicado para o tratamento dessas disfunções poderia ser inserido em áreas para a prevenção e promoção da saúde.   Além disso, convém frisar que a ausência da educação alimentar desde o nascimento aumenta as chances de desenvolvimento de maus hábitos alimentares durante a vida do indivíduo. Como resultado, diariamente as refeições saudáveis são substituídas pelos fast foods, refrigerantes, gorduras e frituras. Outrossim, esses alimentos industrializados podem, a longo prazo, trazer prejuízos, muitas vezes irreversíveis à saúde    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Como disse o filósofo Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele." Assim sendo, é imprescindível que o Ministério da Educação promova regularmente, nas escolas, encontros com nutricionistas, no intuito de ensinar crianças e jovens a forma correta de alimentarem-se, para que desta forma seja possível reduzir as chances de tornarem-se obesos no futuro. Também, é essencial que o Ministério da Saúde junto aos Governos Municipais elaborem, periodicamente, mutirões de promoção da saúde, em conjunto com profissionais da área afim, com o propósito de oferecer todo o suporte necessário às pessoas em sobrepeso, reduzindo a obesidade.