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Enviada em: 21/08/2017

A obesidade, que é considerada um epidemia mundial pela OMS, se mostra um grave problema social que gera graves efeitos negativos à saúde pública. Visto que no Brasil, 5% dos gastos do SUS são com pacientes obesos. Nesse contexto, dois aspectos fazem-se relevantes: as práticas nada saudáveis e a gestão pública.    Em primeira análise, cabe pontuar que o estilo de vida da população é um dos principais impulsionadores do problema. Tendo em vista que, segundo o Conselho Regional de Nutrição, as más práticas alimentares aliadas a falta de exercícios físicos são as causas mais aparentes do aumento do número de pessoas com sobrepeso e consequentemente o número de tratamentos na rede pública. Assim, a mudança da mentalidade social tem grande papel para reverter o quadro.   Além disso, convém destacar a importância das políticas públicas educacionais. Uma vez que, por falta de ações educativas em escolas e creches, por exemplo, 39% das crianças brasileiras já são consideras acima do peso segundo o Estudo Internacional de Obesidade Infantil. O filósofo Immanuel Kant corrobora essa ideia ao afirmar que o ser humano é formado pela educação. Percebe-se, então, certa urgência na adoção de medidas que trabalhem esses problemas e seus efeitos.     Portanto, a mídia deve utilizar de sua habilidade influenciadora e promover debates em programas abertos informando sobre os riscos da condição de obeso e possíveis ações para reverter o quadro. Por fim, o MEC deve promover palestras na rede de ensino, ministradas por nutricionistas e educadores físicos,  para instigar desde cedo a adoção de hábitos saudáveis. Reduzindo assim, os efeitos do sobrepeso na sociedade civil e consequentemente à saúde pública.