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Enviada em: 05/08/2017

O Japão é um dos países que ocupa uma das posições de nações com os menores índices de obesidade do mundo. De acordo com a BBC Brasil, há apenas 3,7% de obesos entre a população adulta, e o país conta com um governo comprometido com políticas para manter o sobrepeso sob controle, bem como investimentos em programas de nutrição e educação para a saúde. Não obstante, o Brasil vem enfrentando diversos problemas com os efeitos da obesidade na saúde pública, em que mais de 10% da população está acima do peso, o que leva ao aumento da procura pelos serviços de saúde e dos gastos com esses tipos de atendimentos. Em primeiro lugar, nota-se que a falta de infraestrutura e políticas de planejamento urbano desencoraja a população à realização de atividades físicas, como caminhar ou praticar algum esporte. Nesse ínterim, o sedentarismo contribui para o ganho de peso. Ainda é importante ressaltar, o crescimento do consumo de alimentos industrializados com alto teor de gorduras e aumento da procura por fast-foods favorece o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares. Por conseguinte, o bem-estar desses indivíduos é comprometido e há uma considerável queda na expectiva de vida dessas pessoas. Tendo em vista os aspectos observados, entende-se que é mister que a Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana invista em melhorias e planejamentos urbanos, tais como adequações de infraestrutura, bem como ruas asfaltadas, pracinhas e ciclovias que estimulem a população a realizarem as atividades físicas, que por consequência aumentará a qualidade de vida. Outrossim, o Governo deve aumentar a fiscalização por parte de Associações responsáveis por regularizar produtos, a fim de regulamentar as informações e a visibilidade de embalagens. Ademais, ONGs juntamente com Universidades podem realizar campanhas para a educação alimentar de comunidades e por fim, a mídia incentivar através de propagandas, o consumo de alimentos saudáveis.