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Enviada em: 06/08/2017

A queda do muro de Berlim foi um marco histórico para a sociedade, que demarcou o fim da disputa entre as potências capitalistas e socialistas, e como consequência o fim da Guerra Fria. Graças a isso, hoje temos o fenômeno da globalização que é capaz de disseminar hábitos e culturas pelo mundo. Desse modo, a presença em grande escala de redes de fast-food no mundo são responsáveis por modificar os hábitos alimentares da população. Cabe, porém, refletir sobre a alimentação irregular e obesidade no Brasil: trata-se somente de um problema de saúde ou social?       Em primeiro lugar, é preciso entender a problemática das redes de fast-food. O conhecido termo em inglês “fast-food”, que significa comida rápida, tem como característica a preparação rápida de alimentos para aqueles que não dispõem de muito tempo para lanchar. Essa ideia acabou sendo disseminada a nível global, de modo que onde quer que se vá, é possível encontrar uma lanchonete. E isso chama a atenção principalmente de crianças, visto que agora os lanches são acompanhados de brinquedos, o que induz ainda mais o consumo descontrolado desses alimentos altamente nocivos à saúde.      Além dos alimentos prejudicais consumidos em grande escala pela população, deve-se entender que a base familiar é um importante fator que se deve considerar no quesito obesidade. É muito comum observar famílias onde a alimentação é mais rigorosa, evitando refeições gordurosas e cheias de açúcares, optando por verduras e legumes em seu cardápio e com um espaço certo para cada refeição. Enquanto que, há famílias que não se preocupam com a alimentação de seus filhos, permitindo que comam qualquer alimento a qualquer hora ocasionando uma alimentação irregular, e como consequência a obesidade, aumento do colesterol e diabetes são inevitáveis.       Fica evidente, portanto, que o problema está na falta de importância que algumas famílias dão à alimentação. Para combater os altos índices de obesidade é necessária uma reeducação alimentar. Para tal, as redes de fast-food poderiam propor um consumo de forma mais saudável, vinculando em seu cardápio saladas, frutas e sucos naturais. Além disso, a escola deve trabalhar em conjunto com a família para solucionar este impasse, propondo palestras para debater e conscientizar a todos desse grave problema, bem como mais exercícios físicos nas aulas práticas e um cardápio mais saudável tanto no refeitório quanto nas cantinas. Só assim, será possível resolver este problema de saúde e também social que vem afetando tanto crianças como adultos.