Materiais:
Enviada em: 10/08/2017

Sobrepeso no cofre   Durante todo o processo de formação histórico e territorial, do século XVI ao XXI, diversas patologias atuaram no cenário brasileiro. O número de pessoas obesas, de maneira mais acentuada após a ascensão de empresas de alimentos industrializados, vem aumentando em um ritmo acelerado. Dessa forma, surge a problemática dos efeitos da obesidade na saúde pública, seja pela falta de medidas eficazes por parte do governo, seja pela dificuldade em se obter alimentos de qualidade aliado à tardia mudança de mentalidade social.   É indiscutível que ações governamentais ineficazes que atuam no ramo estejam na origem do problema. A obesidade, estado em que o indivíduo se encontra acima da numeração 30 no Índice de Massa Corporal (IMC), está relacionada com a falta de práticas de esportes. Algumas prefeituras, como a do município de Contagem (MG), instalaram academias populares em praças públicas, mas está atividade não é atrativa para toda a sociedade; a falta de opções de atividade gratuitas contribuem para o aumento da taxa de sedentarismo e gordura corporal, podendo resultar em patologias como a depressão.    Outrossim, segundo dados divulgados em um estudo realizado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1999, 5% das despesas do Sistema Único de Saúde (SUS) eram com pessoas obesas.O Brasil é o maior agroexportador do planeta, no entanto grande parte da sua população prefere consumir produtos industrializados em detrimento dos naturais, como frutas e hortaliças. O sobrepeso, causado por maus hábitos alimentares, provoca diversas enfermidades como aterosclerose, diabetes mellitus e hipertensão.   Os impactos da obesidade nos gastos públicos, portanto, está diretamente relacionado com a grande quantidade de doenças relacionadas a eles. Desse modo, a fim de atenuar esse transtorno, o Governo, através do Ministério da Saúde, deve realizar campanhas com atividades gratuitas e ao ar livre, como zumba e pilates , com profissionais capacitados, visando a atração da população. Ademais, a escola, por seu caráter educador, deve realizar palestras e peças teatrais, com nutricionistas e pedagogos, tendo como objetivo conscientizar país e alunos sobre a importância da reeducação alimentar. Dessa maneira, o sobrepeso que gera um déficit nos cofres públicos poderá ser equilibrado.