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Enviada em: 11/08/2017

Junto à explosão da internet, nos anos 90, e o avanço da tecnologia que a cada vez mais consegue facilitar as vidas dos humanos, veio o crescente sedentarismo. Desde então, os esforços físicos têm diminuído e a obesidade aumentado, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2014, 10% da população brasileira, isso representa cerca de 20 milhões de pessoas, estava obesa. A obesidade tornou-se um problema de saúde pública, pois os números vêm crescendo e 5% de toda a despesa do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2015, foi voltada ao tratamento de pessoas obesas.    Geralmente, sua principal causa são os maus hábitos alimentares. Assim, com a vida atarefada de muitas famílias, os alimentos industrializados, ricos em gorduras e açúcares são os mais cotados para fazerem parte das dieta, devido sua facilidade. Todavia, pessoas com problemas de ansiedade e depressão, também , tendem a serem obesas, tanto por questões bioquímicas como o aumento de cortisol que eleva o açúcar no sangue ou por, simplesmente, encontrarem refúgio nas comidas. Ademais, as crianças são bastantes manipuladas pelas redes de "fast-foods", pois essas, muitas vezes, usam de personagens de desenhos animados para venderem hambúrgueres, refrigerantes e doces. Além disso, há fatores genéticos e a falta de atividades físicas que contribuem para a obesidade.    É relevante citar alguns dos diferentes efeitos da obesidade na saúde pública. Um deles é o fato de pessoas com sobrepeso terem maiores tendências a desenvolverem doenças como, por exemplo, diabetes, hipertensão, acidente vascular cerebral,infartos, cânceres, apneia do sono, cálculo biliar e renal, infertilidade e refluxo gastroesofágico. Além disso, crianças com maus hábitos alimentares tendem a serem os obesos do futuro. Assim, podem já crescer doentes e sofrendo bullying nas escolas por estarem acima do peso e desencadear problemas psicológicos como, por exemplo, a depressão.     Em suma, depreende-se que a obesidade é um problema de saúde pública é perigosa e precisa ser combatida. Para isso é importante que o governo invista nas construções de praças com pistas de caminhada, disponibilize bicicletas e aparelhos básicos de ginástica a fim de estimular a prática de exercícios na comunidade. Além disso, as escolas devem proibir a venda de alimentos fritos e refrigerantes para os alunos nas dependências dos colégio optando por vender alimentos naturais e devem realizar palestras a respeito da manipulação midiática voltada às crianças. Dessa forma, os alunos começarão a se habituarem a coisas mais saudáveis.Cabe à mídia realizar reportagens sobre obesidade a fim de alertar a população sobre seus perigosos. E os postos de saúde junto a nutricionistas devem realizar palestras para auxiliar e orientar as pessoas sobre como ter uma alimentação melhor, instruindo-as sobre preparo de alimentos saudáveis e rápidos.