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Enviada em: 17/08/2017

Durante a Pré-história, a estética de obesos era considerada padrão de beleza, pois caracterizava-se como sinônimo de fertilidade, no entanto na contemporaneidade com o avanço da industrialização, principalmente no século XIX com a Segunda Revolução Industrial, a produção de alimentos pelas industrias se intensificou, barateando e tornando diversos produtos industrializados comuns nas mesas até os dias atuais.O excesso de peso transformou-se em um problema de saúde pública. Paradoxo ainda maior observou-se no Brasil, onde a alimentação tornou-se um problema recorrente, inicialmente devido à fome e posteriormente à obesidade.  As mudanças ocorridas nos hábitos alimentares são decorrentes de um processo histórico. A industrialização e a consequente urbanização exigiram que os indivíduos acompanhassem o ritmo acelerado das cidades. Diante dessa realidade, os alimentos congelados, os pré-cozidos e as redes de fast-food surgiram como alternativa. Isto é, aderiu-se a uma alimentação baseada em gordura, sódio e açúcar. Nesse mesmo espaço, os avanços tecnológicos têm contribuído com o sedentarismo da sociedade,o que afeta o equilíbrio entre o consumo de alimentos e o gasto de calorias. Entretanto, a obesidade não está somente associada aos maus hábitos, ela também decorre de problemas fisiológicos como as difusões hormonais.   De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas acima do peso no Brasil já é maior do que a metade da população, atingindo 52% em 2015 e dessa parcela 17,9% está obesa. Ademais, a obesidade favorece a manifestação de doenças crônicas como diabetes,colesterol, doenças cardíacas, além de desequilíbrios psicológicos, como a bulimia, o sobrepeso abre caminho para a hipertensão o que, certamente, acarreta maiores gastos ao sistema público de saúde. Entretanto, o preconceito e a exclusão social daqueles que se encontram acima do peso são freqüentes e principalmente crianças e adolescentes são vítimas de bullying, essas atitudes geralmente reforçam estereótipos e impõem situações degradantes com fins segregacionistas.  Torna-se evidente, portanto, que o governo divulgue campanhas em prol de uma alimentação saudável, além da disponibilidade de profissionais como professores de educação física e enfermeiros que acompanhem a realização de atividades físicas em locais adequados. A escola e a família  educar as crianças para uma alimentação balanceada, promovendo palestras com especialistas para tratar desde a base o problema, os adultos por sua vez que se encontram obesos, devem procurar apoio de nutricionistas, psicólogos e médicos especialistas em obesidade , adotando hábitos saudáveis, pois como já dizia Immanuel Kant: O ser humano é aquilo que a educação faz dele.