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Enviada em: 19/08/2017

Em um episódio de Grey´s Anatomy, um paciente incrivelmente obeso chega à emergência do hospital por meio de um caminhão. Depois de ser avaliado, foi encaminhado para fazer uma cirurgia, denominada como bariátrica, ou seja, redução do estômago. Graças ao atendimento de um dos melhores hospitais dos EUA, o paciente conseguiu se recuperar. Entretanto, fora da ficção, no Brasil, devido ao hábito da alimentação incorreta e as precaridades do sistema único de saúde, nem sempre problemas de obesidade terminam em felicidades.     Em primeiro lugar, é importante ressaltar as dificuldades acompanhadas por uma má alimentação. Impactada pelo o avanço da tecnologia, a alimentação tem se resumido a produtos industrializados e aos famosos fast-foods, totalmente gordurosos e pouquíssimo nutritivo. Zygmunt Bauman, ao citar a ideia de modernidade líquida, mostrou que, hoje, o ser humano prefere opções imediatas e, deixa de lado o que pode, de fato, alimentá-lo. Diante deste fator, surgem diversas consequências que evidenciam ainda mais a gravidade desse contratempo.     Dentre esses efeitos, o que facilita o aumento da obesidade é a desigualdade social. Sabe-se, porém, que diferenças econômicas e estruturais, estão ligadas diretamente  a problemas de massa gorda. Nesse contexto, a falta de campanhas publicitárias e atendimentos comunitários, fortalece os avanço dos índices de sobrepeso no Brasil. Percebe-se, então, certa urgência na adoção de medidas que trabalhem esses impasses e seus efeitos. Torna-se evidente, portanto, que a persistência da obesidade no Brasil é grave e exige medidas imediatas. Em um contexto de reedução alimentar, a escola tem um papel fundamental, com palestras de nutricionistas, a fim de começar a tratar a dificuldade desde a base, com conscientização.  O Governo federal também pode criar um sistema de saúde pública que cuide de casos de obesidade clínica, dando atendimento para todos e, transformando casos de Grey´s Anatomy realidade no Estado Brasileiro.