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Enviada em: 21/08/2017

Pesquisas mostram que a população brasileira, gradativamente, vem melhorando os índices de expectativa de vida. Um grande número de pessoas adere, a cada dia que passa, a uma vida com práticas de exercícios físicos aliada a uma alimentação saudável. Indo de encontro com tudo isso, no entanto, está também o crescimento da oferta de comidas rápidas e saborosas, porém ricos em gordura e açúcar, que pode gerar drásticas consequências, como a obesidade.       É importante ressaltar que a obesidade é um efeito diretamente ligado com a má alimentação. Normalmente, alimentos mais saudáveis costumam ser mais caros - basta comparar o preço de um suco orgânico, por exemplo, ao de um refrigerante. Diante disso, principalmente nas esferas mais pobres da população, o fator econômico influencia indiretamente nas escolhas alimentares, sendo priorizadas, portanto, refeições mais baratas e de baixo teor nutritivo.       Somado a isso, embora muitos adultos adiram aos "fast food", uma das maiores preocupações é com as crianças, visto que a obesidade infantil quadriplicou nos últimos vinte anos. De acordo com a Sociedade de Pediatria de São Paulo, são, aproximadamente, cinco milhões de meninos e meninas afetados por essa doença. A nutricionista Inês Rugani, professora da Uerj, trata esse caso como epidemia por causa do ritmo vertiginoso de aumento que está tendo no mundo, e o Brasil está seguindo este ritmo.       Nota-se, portanto, que a obesidade é um problema de ordem econômica e social. Para diminuí-la, o poder público deve reduzir os impostos sobre os produtos orgânicos (saudáveis) e sobretaxar alimentos com baixo teor nutricional, para estimular novos hábitos alimentares. Além disso, o Ministério da Saúde deve investir em informação e consciência, por meio de palestras em escolas sobre as consequências de um mau hábito alimentar, por exemplo, para que a sociedade viva em dias mais saudáveis sem a preocupação com a balança.