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Enviada em: 22/08/2017

A balança virou        A obesidade consiste em um doença crônica que está preocupando médicos e especialistas na área da saúde. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 51% das pessoas está com sobrepeso e, por sua vez, com um risco maior de ser afetada por doenças como hipertensão, diabetes ou aterosclerose. Assim, essa epidemia representa um risco para a população e, portanto, deve-se discutir as principais causas para esse dados tão alarmantes e, ainda, seus efeitos na saúde pública brasileira.        Se até pouco tempo o Brasil lutava para combater a fome e a desnutrição, agora precisa conter a obesidade. Entre os fatores que mais agravam os índices dessa doença está tanto a falta de educação alimentar, como também, o aumento do sedentarismo. O sucesso das fast-foods demonstra que a sociedade está trocando comidas nutritivas por refeições rápidas e mais calóricas. Aliado a isso, a falta de exercícios físicos agrava ainda mais os efeitos da obesidade na vida dos brasileiros e aumenta o risco de doenças cardiovasculares.         Além do mais, segundo um levantamento da Universidade de Brasília, a obesidade e outras 26 doenças relacionadas ao excesso de peso custaram 488 milhões de reais ao Sistema Único de Saúde, SUS. Ou seja, é um preço exorbitante que demonstra a necessidade de medidas de prevenção, posto que, se os índices relacionados a essa doença crônica não diminuírem, em breve, o Governo vai sentir dificuldade para pagar a conta.           Logo, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Dessa forma, o Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Educação, deve elaborar um programa de prevenção que vise a reeducação alimentar. O Poder Executivo de cada cidade deve, por sua vez, implantar academias gratuitas e ao ar livre para que toda a população tenha acesso à prática de atividade física. Por fim, o SUS deve apostar mais em ações preventivas para melhorar as condições de vida da população pois como disse Platão: "o importante não é viver, mas viver bem."