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Enviada em: 25/08/2017

Desde o surgimento da primeira revolução industrial, no século XVII, a população mundial foi estimulada a consumir de maneira extravagante, difundindo a politica consumista que ultrapassou a manufatura ,e, atingiu o setor alimentício. Os efeitos desse modo de vida são claros, o sobrepeso e a obesidade, que desencadeiam uma série de problemas à saúde. Portanto, deve-se alterar essa política consumista, de forma que a sociedade a desestimule e, o indivíduo tome consciência dos seus atos.       A sociedade brasileira atualmente é alvo de grandes empresas alimentícias, os "fast-foods", que alteraram o conceito de alimentação. Esses levaram a alimentação a um novo nível de rapidez e praticidade; o fácil acesso, rápido atendimento e preços acessíveis acabaram encantando a população. Entretanto, esses benefícios  podem ser facilmente transformados em malefícios. Devido ao excesso de gorduras em seus produtos, esses podem levar a diversas complicações, como, a obesidade,  problemas cardiovasculares e a diabetes. Essa forma de produção alimentícia pode ser comparada de forma análoga ao sistema de produção fordista, criado no começo do século XX por Henry Ford, que tinha como objetivo a produção em massa de certo produto, sem enfoque na qualidade dele.       Outrossim, é dever do indivíduo cuidar da sua própria saúde, regulando seus hábitos alimentícios. Cada indivíduo tem suas próprias características, que pode alterar a sua capacidade absorver gordura ou seu tempo de digestão. Implica-se que esse deve procurar conhecer essas características, por meio de consultas a nutricionistas e o uso do IMC(índice de massa corporal), a fim de evitar o sobrepeso. O sedentarismo, ausência de atividades físicas, também deve ser levado em conta pelo cidadão, visto que a melhor forma de evitar a obesidade é por meio de práticas de atividades físicas.       Por fim, para diminuir os efeitos da obesidade na sociedade brasileira, deve-se alterar a estrutura alimentícia dessa. O Governo pode isentar de impostos produtos que levam a condições de vidas saudáveis, como frutas e vegetais, para esses chegarem a preços que os tornem competitivos financeiramente contra fast-foods. A mídia pode incentivar a alimentação saudável, por meio de artigos jornalísticos e campanhas publicitárias, mostrando a população os malefícios da obesidade e as formas de a prevenir. Contudo, a melhor forma de se evitar a obesidade vem do próprio indivíduo, onde esse deve delimitar a sua alimentação, a tornando balanceada, e, também, praticar atividades físicas, evitando o modo de vida sedentário.