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Enviada em: 25/10/2017

Desde a Idade Média até o Renascimento, o sobrepeso era sinônimo de riqueza e frequente entre a elite. Na conjuntura contemporânea, o Brasil apresenta um quadro preocupante devido aos altos índices de obesidade, sendo colocado como um problema de saúde pública. Nesse sentido, observa-se, que fatores genéticos e ambientais, como o sedentarismo e a má alimentação, são cruciais para o desenvolvimento desse quadro.    É primordial ressaltar, que a predisposição genética é uma das causas da obesidade. É pertinente elencar, que pesquisas comprovam que filhos de pais obesos têm maiores tendências a obesidade. Aliado a isso, o sedentarismo também contribui para a evolução dessa situação. De acordo com o filósofo Hipócrates, a corpulência não é apenas uma doença como o prenúncio de outras. Sendo assim, estima-se que cerca de 1 em cada 5 pessoas enfrentam doenças, como hipertensão e diabetes, como consequências da obesidade. De modo, que a falta de exercícios físicos é uma das causas do sedentarismo, portanto é necessário que estimule a prática dos mesmos.    Concomitantemente a isso, a má alimentação também é decisória para o agravamento dessa problemática. Deve-se salientar, que a mídia desempenha um papel estruturador dos hábitos alimentares dos indivíduos. Visto que, a mesma utiliza de seus meios para divulgar alimentos de baixo valor nutricional, sendo que a maior parte tem um alto teor de açúcar, induzindo o público a consumir esses alimentos. Conquanto, o Governo Federal apresentou no início de 2017, novos compromissos com o propósito diminuir a obesidade no país, entre as quais estão a redução em 30% no consumo de refrigerantes e sucos artificiais, e o aumento de 17,8% na ingestão de frutas e hortaliças.     Diante dessa problemática, consta-se que a adoção de medidas para atenuar esse problema de ordem pública fazem-se necessárias. Cabe ao Governo em parceria com a mídia promoverem o incentivo a práticas de exercícios físicos por meio de campanhas, além do Estado oferecer efetiva segurança pública e a construção de espaços destinados a essa prática em áreas periféricas a fim de prevenir e remediar o sobrepeso. É papel das instituições de ensino propiciar discussões e debates contínuos durante todo o ano letivo a cerca desse assunto, e fomentar uma padronização nas cantinas escolares do país introduzindo alimentos com significativo aproveitamento nutricional, visando uma efetiva educação alimentar desde o princípio.