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Enviada em: 29/08/2017

Ao mesmo tempo que o Brasil comemora a saída do mapa da fome pela ONU, se preocupa, também, com o crescente número de obesos na população. Nesse contexto, apesar da obesidade ser desencadeada por diversos fatores, seja eles genéticos ou psicológicos, a má alimentação, nos últimos anos, provocou um "boom" de sobrepeso. Dessa forma, é preciso enfrentar esse problema, que já é considerado de saúde pública, e proporcionar uma vida mais saudável para a população.    Com a ascensão da tecnologia, aliada a correria diária exigida pela sociedade capitalista, os tradicionais pratos, como o de arroz e feijão, foram substituídos por "fast foods". Diante dessa realidade, é difícil a alimentação saudável competir com os produtos industrializados, rápidos e de baixo custo. Esse cardápio, no entanto, ignora os valores nutricionais e inibe as consequências da ingestão desse produto, a exemplo da coca cola, que vende a latinha aliada à felicidade, mas esconde 35 gramas de açúcar dentro dela. Todo esse consumo desenfreado, aliado ao sedentarismo, outro mal que se instalou na sociedade, constrói uma cultura que afeta não só a atual geração, mas que se propagará pelas seguintes.    O Ministério da Saúde afirmou que a obesidade cresceu 60% nos últimos 10 anos. Esse dado alarmante revela o problema de saúde pública instalado no Brasil pois, além de afetar o indivíduo em qualquer faixa etária, o sobrepeso é base de diversas doenças crônicas, como a hipertensão e a diabetes. Com isso, a má alimentação, juntamente com o sedentarismo, se tornararam uma bomba relógio e tratar desse problema se tornou um desafio para a sociedade. Logo, o Governo deve oferecer tratamento pelo SUS, disponibilizando uma equipe de profissionais com nutricionistas, médicos, psicólogos e educadores físicos para intensificar as ações contra a obesidade, proporcionando, assim, bem-estar à essas cidadãos.    É seguro afirmar, portanto, a necessidade de enfrentar o "boom" do sobrepeso e levar qualidade de vida para a população. Para isso, é preciso que o Governo regulamente e exija das empresas alimentícias, que torne visível os valores nutricionais através de publicidade e rotulagem do produto, expondo os riscos do consumo excessivo para a saúde. Em paralelo a isso, o Ministério da Educação, adicionar nos currículos escolares matérias de educação alimentar, estimulando a bons hábitos para essa futura sociedade. Assim, através dessas medidas, é possível proporcionar uma vida saudável e equilibrada para a população brasileira.