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Enviada em: 01/09/2017

Os seres humanos pré históricos eram caçadores e coletores, nômades, viviam se mudando e passavam horas caminhando atrás de caças, seu principal alimento. Nessas caçadas, ficavam muito tempo em jejum e por não haver condições de armazenamento comiam toda a comida presente e depois migravam, caminhando novamente atrás de novas caças. Hoje, vemos a situação contrária, há abundância de comida e uma rotina sedentária, o que juntas, somadas, levam a um dos problemas da saúde pública do Brasil: a obesidade. Ao pensar em obesidade, nos vem a cabeça suas conseqüências, que são as doenças que ela gera, como por exemplo, a diabetes, a apneia do sono, a hipertensão, o infarto e o acidente vascular cerebral por entupimento das artérias. Esses problemas se relacionam com um fator ainda maior: a superlotação do sistema público de saúde, o SUS. No Brasil, com a oportunidade de se ter saúde publica vários problemas são enfrentados, pois o custo do Estado para mantê-la é alto e por vezes é submetida à crises.  Uma maneira de reduzir os custos, seria reduzir a causa das doenças, pois o governo gasta com remédios na farmácia popular, e um dos fatores é a obesidade, mas não há meios suficientemente necessários para que essa redução seja feita. Para obesidade, o SUS só oferece a opção de cirurgia bariátrica, sem auxílio no pós operatório, e não um tratamento que entenda porquê e como as pessoas engordam e o que fazer para reverter esse caso. O ganho de peso é dado por um desequilíbrio entre o que você come e o que você gasta de calorias, fatores psicológicos, questões hormonais e aspectos genéticos, que podem ser resolvidos com exercícios físicos, alimentação balanceada, ajuda psicológica e exames em dia.  É necessário entender que o tratamento para obesidade é um processo lento e pra toda a vida, mas o governo pode contribuir para a eficácia desse processo através de: incentivo ao consumo de frutas e verduras diminuindo os preços, alterações na rotulagem dos produtos para mais fácil entendimento do consumidor, inserção de terapeutas, nutrólogos e mais nutricionistas no SUS, padronização das cantinas das escolas, uma vez que ainda há muitas que não apresentam alimentação balanceada e investir em urbanização de parques, por exemplo, para que as pessoas tenham um local para realizar atividades físicas. Dessa forma, será possível tratar e prevenir a obesidade.