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Enviada em: 29/08/2017

No seculo XXI uma das grandes preocupações mundiais é o crescimento da obesidade. No Brasil atual existem em torno de 80 milhões de pessoas que estão acima do peso. Entre as principais razoes que geram esse problema estão: o sedentarismo, a alimentação desregrada e a falta de programas públicos que visam prevenir esse mal. Nesse sentido, a fim de reduzir os efeitos negativos dessa doença na saúde publica, é urgente que haja uma maior conscientização da população e o governo atue de forma mais presente e eficiente.   O estilo de vida corrido e cada vez mais estressante levaram as pessoas a ignorarem as recomendações medicas e a adotarem o habito do sedentarismo. Ao justificar a falta de tempo em preparar e organizar uma alimentação saudável, muitas famílias passaram a consumirem lanches rápidos, práticos, saborosos, porem pouco nutritivos, como os "fast foods" e os alimentos industrializados, com altos teores de gordura, açúcar e sal. Alem disso, quadros de depressão e ansiedade levam a ocorrência da compulsão alimentar. Todos esses fatores associados com a falta de exercício físico contribuem para o aparecimento da obesidade e ao desenvolvimento de outras doenças graves, como a hipertensão, o diabetes , o colesterol alto e a perda de memória.   Existem ainda outros pontos essenciais a serem considerados. Em primeiro lugar, o SUS disponibiliza apenas a cirurgia bariátrica, todavia não oferece o tratamento clinico da obesidade que é exigido do paciente antes da operação. Também não oferta de maneira gratuita os polivitamínicos obrigatórios após a cirurgia, o que leva ao risco de a pessoa desenvolver problemas de desnutrição caso não realize o tratamento. Em segundo lugar, as cantinas das escolas publicas, na maioria da vezes, oferecem aos seus alunos alimentos ricos em carboidratos e gorduras, como as massas e os embutidos. Somado a isso, existe esforços governamentais em realizarem de forma frequente acoes sociais que privilegiem a prevenção e a orientação. Todas essas causas tem como consequência a diminuição da expectativa de vida e do rendimento dos indivíduos no trabalho e no estudo.    Portanto, para reduzir o número de pessoas obesas no Brasil, o Ministério da Saúde deve investir em projetos mensais voltados para a prevenção, como atividades integradores em ambientes públicos, com a participação de profissionais da saúde para incentivar a população a alterar seus hábitos. Além disso, deve também ampliar os tratamentos do SUS. O Governo pode determinar para as industrias alimentícias que seus produtos tenham rótulos mais fáceis de serem lidos e entendidos por todas as pessoas. Já as escolas realizarem debates sobre a educação alimentar. Assim, a sociedade formará cidadãos conscientes de que dieta equilibrada e atividade física é o melhor tratamento contra esse mal.