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Enviada em: 05/09/2017

A obesidade é o maior problema de saúde pública da atualidade, pois a mesma já é considerada uma doença de alto risco, crônica e reincidente que já atingiu cerca de 30% da população brasileira. Além disso, o país está em 5° lugar com maior índice de obesidade do mundo, e estimula-se que esse índice subiu 70% nos últimos 47 anos, o que torna necessário que medidas sejam tomadas para resolver a questão.        O aumento da obesidade coincide com um período de crescimento do poder de comprar dos brasileiros, que passou a ter acesso a produtos antes restritos à elite, como os fats foods, que estão cada vez mais fazendo parte dos hábitos alimentares da população por conta das rotinas corridas. Além de que, pode-se notar a falta de incentivos públicos para controlar a doença quando o Sistema Único de Saúde (SUS) deveria estar preparado para tratar, clinicamente e por meio de cirurgias, com equipes multidisciplinares, pessoas que estão acima do peso ou obesas.         Conseguinte, família e escola têm responsabilidades nesta questão, já que as crianças comem o que os pais oferecerem e permitem mesmo que seus organismos não estejam preparados para receber alimentos tão pesados. As escolas, por sua vez, proporcionam poucas aulas de Educação Física e incentivo ao esporte, como também não preparam alimentos adequados nas cantinas e merendas escolares.         Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O governo federal deve investir em tratamentos contra a obesidade, disponibilizando acompanhamento nutricional e treinamentos funcionais para a população, a fim de evitar o sobre peso e incentivar hábitos saudáveis. Outrossim, o MEC deve instituir nas escolas aulas de educação alimentar para os alunos, oferecendo recomendações sobre alimentação saudável e consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, também deve incentivar as práticas de exercícios físicos por meio de torneios de esportes nas aulas vagas e de Educação física.