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Enviada em: 31/08/2017

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente a obesidade é um problema de saúde pública tão sério quanto a desnutrição. A doença crônica é caracterizada principalmente pelo excesso de gordura no corpo, e tem como reflexo da cultura alimentar contemporânea, onde os produtos de fácil preparo e consumo tomam conta das prateleiras nos supermercados.   Há um pouco mais de 10 anos, no Brasil, criava-se um programa governamental para o enfrentamento da fome no país, realidade ainda encontrada em algumas regiões. Contudo, enquanto os índices de pesquisa registram a diminuição dos casos de desnutrição, os casos de obesidade cresceram em 60% nos últimos dez anos, resultando, atualmente, em mais de 10% da população no quadro de obesidade.   Em virtude dos índices mencionados, são diversos fatos que podem levar o indivíduo a desenvolver a obesidade. Desde a predisposição genética herdada pelos pais, até o desenvolvimento da doença ao longo da vida. As causas, no entanto, são principalmente pela falta de controle alimentar e o sedentarismo. Porém, a frase "você é o que você come" não é justa com as pessoas que se encontram acima do peso, uma vez que, a falta de informação é realidade da maioria das pessoas no mundo.   Os apelos comerciais e a falta de regulamentação das indústrias de alimentos influenciam diretamente a população, sendo pior nos alimentos em que as crianças são o público-alvo. Estas, correm risco de desenvolver sérias doenças ainda na infância, convivendo com o problema ao longo de toda vida. Como acontece com a diabetes tipo 2, antigamente encontrada apenas em adultos. No entanto, corporações investem em personagens infantis para divulgar lanches cheios de substâncias artificiais.   Nessa perspectiva, o controle nutricional dos alimentos deve existir em conjunto com a educação alimentar da população. As escolas devem ensinar, desde os primeiros anos escolares, as informações necessárias para uma dieta balanceada. Ensinando as crianças à montar suas refeições diárias, baseando-se em uma dieta equilibrada. Também cabe ao governo federal, combater o excesso de peso através de um programa social, criando campanhas de incentivo ao consumo de produtos naturais, fortalecendo a agricultura familiar e melhorando a qualidade de vida das pessoas através dos alimentos.