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Enviada em: 01/09/2017

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma pessoa saudável é alguém que goza do bem-estar físico, mental e social. Nesse sentido, os danos da obesidade à saúde pública afeta o indivíduo de forma isolada, bem como a sociedade de maneira geral.    Na ótica da análise individualizada, os impactos da obesidade gera a precarização da vida de um cidadão. Essa afirmação pode ser verificada no trabalhador que se aposenta por invalidez por conta de um mal incorrido pelo sedentarismo. Por conseguinte, tal fato implica em distúrbio psicológico nessa pessoa por conta da sua inatividade aliada a insuficiência financeira para o trato de sua doença.    Outrossim, no que tange ao efeito coletivo, os reflexos da obesidade afeta as relações sociais em duas possibilidades. A primeira abrange às relações interpessoais, ou seja, esse entendimento pode ser verificado na desordem familiar causado pela preocupação com o ente enfermo. Já a segunda remete ao abalo estrutural na sociedade causada pela sobrecarga no sistema de saúde público. Logo, por conta desse desgaste, o recurso que deveria ser destinado para outras demandas sociais, acaba sendo alocado para o custeio de hospitais do Estado.    Desse modo, reiterando o conceito da OMS, o trato com a saúde deve ter abrangência individual e coletiva. Por assim ser, considerando que o combate à obesidade se faz por meio pedagógico, o Governo Federal deve conscientizar a população nas escolas e hospitais. Nas escolas, tanto os alunos quanto os seus pais devem ser educados tanto para a prática de exercícios físicos quanto para o cultivo da alimentação saudável. Já nos hospitais, o Ministério da Saúde deve contratar nutricionistas para balizar a conduta alimentar das pessoas que recorrem ao Sistema Único de Saúde. Por fim, por meio dessas medidas, o enfrentamento da obesidade será pautado na mudança de hábitos da sociedade brasileira.