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Enviada em: 03/09/2017

Com o passar do tempo, ocorreram diversas mudanças nas estruturas do país, como o desenvolvimento da indústria alimentícia, da mídia e da tecnologia. Logo, tais mudanças resultaram na falta de tempo para o brasileiro, que passou a ter hábitos cada vez mais prejudiciais à saúde e procurar com menos intensidade as medidas profiláticas ,o que, por conseguinte, aumentou o peso da população. Hoje, está claro que a obesidade é uma problemática constante e precisa ser discutida.       ‘’Aquele que não tem tempo para cuidar da saúde, vai ter que arrumar tempo para cuidar da doença’’. Tomando como Norte a máxima do cardiologista Lair Ribeiro, pressupõe-se que o imediatismo é uma das causas para a obesidade. Logo, resulta em uma postura negligente da sociedade em relação às medidas profiláticas, como a alimentação regular e a prática de exercícios físicos. Tal postura, sintetizada a uma mídia persuasiva que associa comida à felicidade e divulga a cultura dos industrializados, gera uma população sedentária, que se alimenta mal e tem cada vez mais doenças. Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 20% da população ingere as quantidades de alimentos saudáveis recomendadas pela OMS, outrossim, o sedentarismo atinge 45,9% dos brasileiros, dados preocupantes que precisam ser controlados.        Em segundo lugar, é válido destacar os prejuízos advindos do excesso de peso. O desenvolvimento de doenças, como a diabetes, apneia do sono, depressão e problemas cardíacos são apenas alguns dos problemas enfrentados pela população brasileira no limiar do século XXI. Tais doenças, levam o indivíduo a uma condição de dependência -seja de pessoas ou de remediação- ou até mesmo à morte. Do mesmo modo, a obesidade deixa o indivíduo exposto a situações desagradáveis, como a baixa autoestima e até mesmo ao preconceito, denominado de gordofobia, muito praticado nas redes sociais. É válido salientar que apesar da obesidade ser um problema constante, o Brasil possui medidas de prevenção, como o ''Guia Alimentar para População Brasileira'', que aborda recomendações e incentiva a alimentação saudável.         Fica claro, portanto, que a problemática é prejudicial à saúde e precisa ser erradicada. Para isso, o governo precisa investir em políticas públicas que visem os hábitos saudáveis, através da orientação e conscientização populacional e do combate ao consumo exacerbado de alimentos industrializados irradiados pela mídia. As ONG’S em parceria com as escolas devem promover a boa alimentação, através de palestras sobre hábitos alimentares e regulação dos cardápios de merenda escolar. A mídia, através da representatividade, deve combater a gordofobia e valorizar o modelo ''plus size''. Para que assim, a população brasileira não precise arrumar tempo para remediar a obesidade.