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Enviada em: 05/09/2017

Em 1933 o presidente americano Roosevelt criou a chamada Política da boa vizinhança aonde relações americanas, de todo tipo, se faziam presentes na América Latina. E através dessa, na década de 40, chegou ao Brasil a rede de fast foods ou alimentação rápida que vem ganhando seguidores desde então. Devido a esse e alguns outros motivos, o país entrou no ranking dos mais obesos no mundo. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar a problemática visto que, obesidade é causa de muitas doenças que podem até matar.      Segundo dados do site UOL, o Brasil, em 2014, se encontrava em quinto lugar no ranking de número de obesos, ficando atrás apenas de Estados Unidos, China, Índia e Rússia. Além disso, um dado mais alarmante é sobre o público infantil. Estima-se que 7,3% das crianças brasileiras, menores de cinco anos, estão acima do peso, sendo meninas as mais afetadas. Ou seja, ao mesmo tempo em que o Brasil superou a fome, os índices de sobrepeso e obesidade só aumentam gerando mais gastos públicos em saúde, previdência e, principalmente, mais preocupação para as gerações futuras.     Incisa nessa lógica, quando se fala em obesidade não dá para esquecer a hipertensão, diabetes, problemas cardíacos e recentemente, estudos do Hospital das Clínicas de São Paulo mostraram que pessoas obesas são mais propensas a desenvolver Alzheimer. Tudo isso, então, desencadeia gastos que o governo poderia direcionar para outros setores se a prevenção e os tratamentos fossem eficientes.     Portanto, precisa-se prevenir e combater a obesidade e para isso as esferas governamentais necessitam ministrar campanhas, sobre alimentação saudável, mais frequentes ao longo do ano nas escolas, em meios públicos e desenvolver mutirões de prevenção e auxílio aos doentes. As crianças devem ser educadas de forma saudável na escola e em casa e para isso o governo precisa padronizar os cardápios das cantinas por todo país. Devem exigir rótulos mais explicativos nos produtos industrializados e, além disso, a população necessita se conscientizar para que a saúde geral e das próximas gerações não sejam afetada.