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Enviada em: 19/10/2017

Na Pré-História, o homem era nômade e ia atrás de seu alimento para a sua sobrevivência. Nesse contexto, porém, é possível observar exatamente o oposto a essa ideia no Brasil contemporâneo, visto que os serviços de entrega de comida ("delivery") e as redes de "fast-food" têm se popularizado no país. Dessa forma, o aumento do consumo de produtos alimentícios industrializados contribui para o crescimento do número de pessoas obesas, o que é nocivo para a saúde pública brasileira.    Em primeira instância, cabe salientar que, o fácil acesso a comidas industrializadas, favorecem a má alimentação da população. Isso é observado na enorme quantidade de restaurantes - fast-foods - espalhados pela cidade, oferecendo refeições servidas de maneira mais rápida, adequando-se assim à vida corrida dos centros urbanos. Por conseguinte, a preferência por tais redes se torna constante na sociedade, em meio ao seu dia-a-dia corrido.      Ademais, o sedentarismo também é um causador do elevados índices de obesidade, afetando diretamente a saúde da população. Tal fato é explicado pelo crescente uso de tecnologias que faz com que as pessoas se acomodem, preferindo permanecerem em suas casas e se locomoverem mais facilmente, ao invés de praticarem atividades físicas e se esforçarem. Sob essa ótica, o físico Isaac Newton dizia em sua Primeira Lei - Lei da Inércia - que um corpo em repouso tende a permanecer em repouso caso não haja nenhuma força aplicada a ele, assim, é possível observar cidadãos cada vez mais propensos ao sedentarismo. Então, doenças como diabetes, pressão alta, entre outros, tornam-se comuns pelo acúmulo de gordura (levando ao entupimento das veias) observado em pessoas obesas.     Torna-se evidente, portanto, que cabe a famílias e escolas, como agentes educacionais, ensinarem as crianças a importância de se alimentarem de maneira saudável, por meio de conversas e palestras educacionais, com o intuito de educá-las com bons hábitos alimentares, com a ajuda do Ministério da Educação, implantando regras para controle dos tipos de alimentos servidos nas cantinas das escolas. Somado a isso, a mídia deve, por meio de seu poder de divulgação de conteúdo, criar propagandas estimulando a prática de atividades físicas, e mostrar os riscos presentes para as pessoas que não as praticam. Assim, a presença de caminhos mais simples para a obtenção de comidas não será um problema para a sociedade.