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Enviada em: 06/09/2017

A população, vítima da locomotiva do capitalismo e do consumismo, vive em um contexto onde Cronos engole o homem. Por conseguinte, surge a preferência por engolir refeições rápidas, industrializadas e não saudáveis, isso mancomunado à falta de atividades físicas resulta - na perspectiva Durkeimiana - em um fato social preocupante: a obesidade.  A “pandemia” do excesso de peso, já é considerada um dos maiores problemas de saúde pública no mundo. A obesidade é considerada uma doença crônica, causada por vários fatores como alterações no sistema endócrino, genéticos e psicológicos. Além de prejudicar o sono e dificultar a realização de atividades físicas a obesidade traz consigo o aumento do fator de risco para hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, paralelamente à problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite e tumores de intestino que resultam no aumenta ainda mais sua periculosidade.  Ademais, deve-se salientar ainda a existência de outro fator que protubera para o aumento da obesidade: O sedentarismo. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) comprova que apenas um a cada cinco brasileiros pratica exercícios físicos regularmente, isso é reflexo do desenvolvimento tecnológicos cada vez mais prático que converge na substituição de atividades aeróbicas por funcionalidade modernas. Para exemplificar, a substituição de brincadeiras infantis como pega-pega por horas afinco em frente ao vídeo game. Consequentemente, haverá um desnível entre o saldo adquirido ao comer e o saldo gasto ao se exercitar, cominando no sobrepeso. Portanto, fica claro, a necessidade de combater a obesidade e o sedentarismo. Para isso, cabe ao Ministério da Educação e da Saúde juntamente com o terceiro setor – composto por associações que buscam se organizar para conseguir melhorias na sociedade – promover campanhas, distribuições de cartilhas e palestras educativas nos mais variados locais, principalmente em escolas, que incentivam uma boa alimentação e enfatiza os efeitos positivos e a necessidade de praticar exercícios físicos. Outrossim, é preciso que o governo invista na criação de centros esportivos, praças e academias públicas que possam ser usados pela polução como forma de lazer e para melhor seu bem estar físico e psicológico. Tais medidas poderão propiciar  uma viagem segura e saudável nessa locomotiva chamada vida.