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Enviada em: 08/09/2017

O número de pessoas obesas ou com sobrepeso cresceu vertiginosamente nas últimas décadas. Somado a isso, pesquisas comprovam relação entre obesidade e doenças como diabetes e a hipertensão. A população, no entanto, permanece com hábitos de consumo altamente calóricos e nocivos à saúde.  Com uma rotina multi-tarefada, é comum que as pessoas optem por "fast foods" e outros industrializados por serem mais práticos. Contudo, a permanência em uma rotina como essa, associada ao sedentarismo, pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas a longo prazo. Além disso, a falta de informação e a dificuldade em ler rótulos leva muitos a cair no engano dos produtos "light", "diet", ricos em sódio e outros produtos. Vale ressaltar que o organismo humano tende a preferir alimentos açucarados e gordurosos. Isso representa um traço evolutivo, pois, quando nômade, o corpo utilizava muita energia para a caça e para as longas caminhadas; portanto, quanto mais energia, melhor. Mais que isso, o cérebro secreta substâncias de prazer, tornando ainda mais difícil mudar de hábitos. Com as crianças, vale maior atenção, visto que ainda não sabem controlar seus impulsos.  Dessa forma, verifica-se a necessidade de se informar, acima de tudo. Assim, cabe às grandes empresas e a mídia atuarem na conscientização da sociedade através da difusão de informações importantes sobre a alimentação. O Estado, todavia, deve fiscalizá-los e garantir que seja feito, além de promover ajuste na leitura dos rótulos, como foi feito no Chile, onde a população passa a compreender o que estão comendo. A escola pode ajudar também ao criar eventos sobre alimentação e sua relação com as doenças e, com isso, as crianças e os pais aprendem juntos sobre saúde e como viver melhor.