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Enviada em: 12/09/2017

Para além de questões estéticas o excesso de peso é um grave problema de saúde. Fatores como alimentação inadequada e sedentarismo têm contribuído com o aumento da obesidade e doenças a ela associadas, tornando-a um problema de saúde pública.       Em primeira análise, cabe pontuar que exageros de qualquer natureza raramente são benéficos. Quando o assunto é alimentação, excesso pode ser sinônimo de doença. Nesse sentido, ingerir, de forma exagerada, alimentos industrializados, ricos em açúcares e gorduras pode levar a um quadro de obesidade que é portal para doenças como diabetes e hipertensão arterial. Mediante o elencado, o ideal é, que assim como o filósofo helenista Epicuro, evitemos exageros, buscando a satisfação moderada também no que tange à alimentação.       Ademais, convém frisar que a obesidade não é um problema individual. Como já citado, atreladas a essa condição encontram-se outras doenças crônicas que resultam em um aumento de gastos para os cofres públicos. Comprova-se isso por meio dos resultados de uma pesquisa realizada pela UERJ, em que 5% das despesas totais do SUS correspondem a gastos com os obesos. Desse modo, torna-se nítida a necessidade de medidas eficazes de tratamento e prevenção contra obesidade.       Mediante o exposto, fica evidente a necessidade de ações para atenuar a problemática. Nesse contexto, o Ministério da Saúde (MS) aliado ao Ministério da Educação deve, por meio de material de apoio profissionais capacitados, inserir na educação básica aulas com noções de nutrição e dietética, desenvolvendo com jovens e crianças uma relação mais saudável e consciente com a alimentação. É interessante também que o MS desenvolva programas eficazes de acompanhamento a obesos, buscando sempre a melhora na qualidade de vida desses indivíduos. Desta maneira o país terá uma população mais saudável e poupará a verbas com medidas de remediação.