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Enviada em: 26/10/2017

De acordo com a teoria malthusiana, a população mundial sempre cresceria mais que a quantia de alimentos, porém, com  os avanços tecnocientíficos, a industria de alimentos foi revolucionada e passou a atender a demanda alimentícia da corrida vida moderna. Criou-se assim os congelados, pré-cozidos e fast-food, e  a alimentação humana passou a se basear em fontes de energia rápida pouco nutritivas, como carboidratos, gorduras e açúcares. Unindo-se a esse fato, há a falta de hábito de praticar exercícios físicos por grande parte do contingente populacional urbano e, desse modo, surge um dos maiores problemas do sistema de saúde pública: A obesidade.       Essa doença pode ser causada por questões hormonais,o desequilíbrio entre o que é consumido e gasto, fatores genéticos e até psicológicos. Consequentemente,  a soma de uma sociedade ansiosa e pré-disposta, como a brasileira,  com alimentos industrializados, que contém substâncias viciantes em sua composição, gera um maior índice de obesos na população. Isso se torna mais preocupante ainda, pois as repercussões dessa enfermidade não apenas pode causar problemas de socialização, como o bullying, e auto-estima, como a bulimia, mas também doenças crônicas como diabetes, hipertensão, colesterol alto,  doença do sono, problemas cardíacos, doenças ortopédicas e dentárias. Tudo isso traz um grande gasto desnecessário para o setor de saúde pública, visto que são impasse que poderiam ter sido evitados com uma dieta balanceada e saudável.       De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde de 2013 do IBGE,o brasileiro ingere mais alimentos gordurosos do que o recomendado e, além disso, é sedentário. O estudo ainda apontou que pessoas de baixa renda consomem mais alimentos pouco saudáveis, ou seja, a questão econômica é um limitador para o consumo de alimentos considerados mais nutritivos, pois estes costumam ser caros. Concomitantemente, a alta carga horária de trabalho,que desestimula, por conta do cansaço, a busca de atividades físicas, e a rotulagem de alimentos de difícil compreensão, até para pessoas da área nutricional, são mais algumas das razões que atrapalham a busca dos cidadãos por uma vida saudável, o que contribui para o aumento  dos índices de obesidade.              Portanto, diretrizes são necessárias para a reversão desse impasse.O ministério da educação, em conjunto com o poder legislativo, deve qualificar estudantes a manusear alimentos, por meio de orientação nutricional com o apoio médico e da padronização de regras das cantinas, incentivando-as a fornecer alimentos saudáveis aos consumidores. Em consonância, prefeituras precisam subsidiar  a multiplicação de locais como ciclovias e promover a reestruturação de centros exportivos, além de estimular as pessoas a buscarem atividade física nesse locais, com a ajuda da segurança policial.