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Enviada em: 19/09/2017

No Brasil, o crescimento do poder de compra, na última década, propiciou avanços e regressos na saúde alimentar dos brasileiros. Se por um lado, os índices de fome despencaram, por outro, uma epidemia de obesidade tomou proporções alarmantes em um curto período de tempo.   Dados recentes, do Ministério da Saúde, mostram que mais da metade da população está em sobrepeso e um em cada cinco brasileiros está obeso. As consequências dessa realidade vão desde a esfera individual- aumentando o risco de doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes- a esfera coletiva, pois aproximadamente 5% dos custos do SUS são para o tratamento de complicações causadas pela obesidade.    A agitação da vida moderna favorece a adoção de hábitos nocivos de alimentação, pois com pouco tempo para comer, as pessoas optam por comidas mais rápidas, mais calóricas e menos nutritivas. Fatores genéticos e hormonais também podem corroborar para o desenvolvimento da obesidade, mas  é a falta de uma educação alimentar e o sedentarismo que contribuem de maneira mais direta para a obesidade.   Nessa perspectiva, o Governo, por meio do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, deve investir na criação e ampliação de politicas públicas que objetivem o combate a obesidade, como a criação de uma matéria voltada educação alimentar nas escolas, campanhas de conscientização que visem amenizar o sedentarismo através de palestras semanais nos lugares cujos índices de obesidade são mais altos e que motivem e alertem a população sobre a importância de uma vida saudável.