Materiais:
Enviada em: 17/09/2017

Segundo a Constituição Federal, a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Nesse contexto, um fator que já influencia as diretrizes públicas brasileira é a obesidade, visto que o número de obesos em todo o mundo está aumentando, e os problemas decorrentes do sobrepeso não se limitam ao campo estético, demandando, assim, atenção de políticas públicas.               Em primeiro lugar, é importante destacar a necessidade da prevenção pois, a obesidade, além de afetar pessoalmente cada indivíduo, acaba impactando no sistema de saúde em geral. Uma vez que, as piores complicações do sobrepeso são as doenças crônicas não transmissíveis como a diabete e a hipertensão, e, consequentemente, com aumento dessas doenças, há uma sobrecarga no atendimento do SUS. Dessa sobrecarga, surge então a necessidade de realocação dos recursos financeiros, que são limitados, de outros setores como da educação ou da segurança.              Além disso, essa sobrecarga aliada à deficiência no sistema de saúde previamente existente, gera um círculo vicioso que tende a agravar o problema. Por que, apesar de ser um direito de todos, geralmente apenas as pessoas de baixa renda tendem a utilizar os serviços públicos de saúde, e se esse for ineficiente, não adotando medidas preventivas, dificilmente os hábitos alimentares ou a rotina de práticas de atividades físicas dessas pessoas irão se alterar. Já que, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, as pessoas de baixa renda compram alimentos pouco saudáveis e por isso acabam engordando e adquirindo vários problemas de saúde.           Portando, a fim de combater o problema da obesidade e seu efeitos, há a necessidade de investimento em políticas prevetivas. O SUS deveria criar equipes regionais de prevenção, composta por médicos, nutricionistas, educadores físicos, entre outros a fim de identificar os casos e orientar os cidadãos quanto aos benefícios de hábitos saudáveis. Aliado a isso, nas escolas deve ser implantado o incentivo à prática de atividades físicas, com jogos estudantis municipais, regionais e nacionais patrocinados pelo Ministério da Educação, a fim de desenvolver nas crianças o gosto por atividades física. E por fim, o Ministério da Agricultura, subsidie a criação de hortas comunitárias nos bairros, nas quais toda a comunidade participe e tenha acesso a alimentos saudáveis.