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Enviada em: 22/09/2017

O filme "Preciosa" mostrou o quão difícil pode ser a vida de uma pessoa obesa hoje em dia, seja pela preconceito que é exercido na personagem ou pela falta de conhecimento dos antagonistas de que a obesidade é um problema de saúde pública. E em suma, não é escolhida pela pessoa obesa, já que de acordo com o site A cidade On: questões hormonais, fatores genéticos e até psicológicos são determinantes para o indivíduo torna-se obeso.   Em função disso, o preconceito com pessoas acima do peso ou também chamado de "Gordofobia" é um dos fatores que aumentam os números de obesidade no país, pois essa descriminação ataca o psicológico da pessoa e levando-a a uma possível depressão mais tarde. Logo, elas saciaria essa tristeza com a comida e irá piorar sua obesidade. Essa intolerância, é resultado de uma mídia que bombardeia a população com corpos "magros" e "saudáveis", seja em comerciais ou redes sociais. Induzindo a um pensamento de que: ser magro é ser bonito e superior aos outros. Um exemplo disso, é visto no filme IT: A coisa, em que uma das crianças sofre Bullying por ser obesa.   Além disso, a falta de conhecimento do brasileiro sobre a obesidade torna-se outro vetor que dificulta o seu combate. Visto que, poucas são as instituições públicas de ensino que debatem ou levantam pesquisas para diminuir a obesidade no país. Essa carência, se da pelo baixo investimento do Governo Federal nessas instituições, em que faltam auditórios de qualidade para as escolas e material de pesquisa avançado para as universidades. Tal fato é visto no aumento de crianças obesas no Brasil, que de acordo com o jornal El Pai´s aumentou em 30%do anos 70 até o presente momento.    Portanto, para que a obesidade deixe de ser um problema de saúde pública e possa vir a tornar-se algo solucionável. É necessário que orgãos brasileiros de publicidade como o CONAR, exijam uma participação maior de pessoas fora do "padrão" estético atual nas propagandas e outros veículos. Para que o padrão da pessoa magra deixe de ser uma vertente e o diferente tornar-se algo aceitável. Outrossim, é preciso que o Governo Federal invista em melhorias nas aparelhagens de pesquisa das universidades públicas e nos auditórios, disponibilizando equipamentos de qualidade e espaço com boa interação. Tornando o debate sobre a obesidade mais acessível e o desenvolvimento de pesquisas mais frequentes para o combate contra a obesidade no Brasil.