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Enviada em: 23/10/2017

Desde a consolidação do capitalismo no século XVI, juntamente com o atual estilo de vida acelerado e sintético dos  cidadãos, uma boa forma física e o cuidado com a saúde deixaram de ser importante para o corpo social. Devido a isso, a obesidade tornou-se um problema nocivo para a população, configurando-se assim, um desafio para a saúde pública. Nessa perspectiva, medidas são necessárias para reverter esse cenário, modificando os aspectos sociais e as políticas públicas.                Em primeiro plano, é preciso analisar como o estilo de vida atual está deixando os cidadãos com sobrepeso. A prática de atividades físicas e a regulação da alimentação encontram entraves no tempo que as pessoas possuem, pois com as obrigações diárias, como o trabalho, ter uma refeição rápida tornou-se a opção mais acessível, porém, mais prejudicial. Zygmunt Bauman, em sua célebre frase ''Consumo, logo existo'', representa a sociedade pós moderna, que com o advento dos fast-foods, que são alimentos calóricos e poucos nutritivos, são consumidos indiscriminadamente, visto que o tempo e a facilidade com que eles são adquiridos, tornaram-se fatores que faz com que as pessoas tenham preferência por esse tipo de comida. Logo, além da obesidade, doenças crônicas como hipertensão e diabetes são suscitadas.                   Por outro lado, é crucial destacar como a saúde pública brasileira é um fator diretamente ligado a obesidade. Levando em consideração que com a problemática do peso elevado outras consequências são desencadeadas, como doenças crônicas e psicológicas, já que os indivíduos com sobrepeso têm dificuldades de se inserir no meio da sociedade. Com isso, além do problema da obesidade, o sistema de saúde terá que lidar com as sequelas desse mal, que de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), crescem gradativamente. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de tratar esse impasse desde a raiz, para que os efeitos disso na saúde pública seja amenizado.                  Fica claro, portanto, que medidas para reverter esse cenário devem ser tomadas. O Ministério da Saúde deve promover palestras para a população, incentivando uma boa alimentação e a prática de exercícios físicos, além de que esse órgão deve fazer parcerias com a mídia, que deve promover campanhas por meio de comerciais, visando atingir o máximo de pessoas possíveis, mostrando as consequências de uma má alimentação e como ter uma vida saudável. E ONGs deve, por meio da internet, enfatizar a importância da prática de exercícios físicos, além de fazer parcerias com os fast-foods, visando promover a inserção de comidas nutritivas e pouco calóricas nos cardápios já existentes.