Enviada em: 23/09/2017

Desde os tempos da pré-história a obesidade era tida como importante símbolo da beleza e fertilidade. No século XX, porém, passou a ser considerada uma epidemia mundial. Assim, se faz necessário analisar os efeitos causados não apenas pelo comportamento alimentar inadequado, mas também pelos problemas de saúde que são cada vez maiores.       É essencial considerar, antes de tudo, que a alimentação da população precisa de mudanças de hábitos urgentes. Segundo pesquisa realizada pelo Ministério da saúde, apenas 20,2% das pessoas ingerem a quantidade de frutas e hortaliças recomendada pela Organização Mundial de saúde. Este quadro evidencia o quanto a alimentação ainda é deficitária, sendo fundamental que a sociedade se conscientize dos atos que são prejudiciais à saúde e busquem ajuda de profissionais da área para os auxiliarem.      É importante considerar, também, o quanto a falta de controle com a alimentação interfere diretamente na qualidade da saúde. Infelizmente, a má alimentação somada com o sedentarismo contribuem para o aumento das doenças do coração, bem como, doenças psicológicas, bulimia e depressão. Desse modo, percebe-se que os indivíduos estão sofrendo com diversos tipos de doenças que poderiam ser evitadas com a adição de novas condutas alimentares.      Fica nítido, portanto, que a obesidade deixou de ser vista como um simples “capricho” para ser uma doença que requer cuidados constantes. Conforme já dizia Platão: “O importante não é apenas viver, mas viver bem.” Assim sendo, novas medidas são essenciais para que ocorram mudanças nesse cenário. As autoridades, em parceria com as escolas, deveriam contratar especialistas no assunto para ministrar palestras que incentivem as crianças a terem uma alimentação saudável, com práticas de exercícios físicos. A segunda responsabilidade é da mídia que deve criar campanhas para conscientização dos benefícios de uma boa alimentação. Dessa maneira, com o tempo a obesidade deixará de ser um problema recorrente na saúde pública.