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Enviada em: 28/09/2017

A França, no século XVIII, prensenciou uma revolução estraordinária: a revolução francesa. Dentre as principais causas estão fatores como: doenças, desigualdades, descontentamento popular e, principalmente, a fome que assolou o período- causada pelo inverno rigoroso e por fracassos na agricultura nos anos anteriores. Neste cenário, a inanição, alimentando o instinto mais basico de sobrevivência, e a mudança de mentalidade, por conta do crescente ideal iluminista, foram a palha que alimentou o fogo da revolução. Todavia, passaram-se pouco menos que três séculos e muita coisa mudou. Hoje, a preocupação das autoridades não se limita mais à quantidade de comida, mas na qualidade dela. Neste contexto, a obesidade é, sem dúvida, a personagem principal.   Naturalmente o corpo humano busca reservas de energia para se prevenir de crises futuras. Sendo assim, o corpo funciona utilizando a energia adquirida através dos carboidratos que vem dos alimentos e armazena o resto que "sobrou". Neste sentido, só há acúmulo gorduroso, sem considerar doenças como hipotireodismo, se a prática de exercícios for insufiente para "queimar" o conteúdo calórico ingerido. Ou seja, a forma mais eficaz de tratamento é a redução alimentar e a prática de exercícios, contudo, essas coisas dispendem de esforço individual- elemento que é o maior impecílho para os médicos hoje.   Além disso, o imediatismo da modernidade líquida, conceito descrito por Zygmunt bauman, potencializa a ineficácia de uma conscientização e de uma profilaxia eficiente. Isso se faz verdade quando o culto ao prazer e ao cunsumismo imediato oprime as projeções a longo prazo, fazendo com que a procrastinação ganhe força. Neste cenário, o esforço individual, a luta contra a depressão, o controle da ansiedade e do estresse tornam-se uma utopia quando o conceito é tratamento e profilaxia; e a busca de remédios "milagrosos" toma o lugar de um tratamento médico especializado.   Logo, sabendo que a obesidade gera problemas cardíacos, psicológicos, respiratórios que e o responsável por tratar boa parte desses casos é o sistema público de saúde a tríade Estado, escola e mídia devem agir de forma conjunta para acabar com este problema. O Estado representado pela parceria do ministério da saúde e o ministério público devem investir em métodos de incentivo à prática de exercícios, como oferecer 100 reais a cada 5 quilos perdidos. A Escola deveria promover aulas especializadas pautadas no ensino e no estimulo da perseverança através da recompensa ao esforço. Por fim a mídia deveria proibir comerciais enganosos de pirulas "milagrosas" com o objetivo de desiludir os preguiçosos. Dessa maneira, iremos diminuir efetivamente o índice de obesos na sociedade brasileira garantindo qualidade de vida e o bom uso dos recursos públicos.